sexta-feira, 27 de março de 2009

Tô voltando...

A música diz TUDO!!

Tô Voltando

Pode ir armando o coreto e preparando aquele feijão preto
Eu to voltando

Põe meia dúzia de Brahma pra gelar, muda a roupa de cama
Eu to voltando

Leva o chinelo pra sala de jantar...
Que é lá mesmo que a mala eu vou largar
Quero te abraçar, pode se perfumar porque eu to voltando

Dá uma geral, faz um bom defumador, enche a casa de flor
Que eu to voltando

Pega uma praia, aproveita, tá calor, vai pegando uma cor
Que eu to voltando

Faz um cabelo bonito pra eu notar que eu só quero mesmo é despentear
Quero te agarrar... pode se preparar porque eu to voltando

Põe pra tocar na vitrola aquele som, estréia uma camisola
Eu to voltando

Dá folga pra empregada, manda a criançada pra casa da avó
Que eu to voltando

Diz que eu só volto amanhã se alguém chamar
Telefone não deixa nem tocar...
Quero lá.. lá.. lá.. ia.....porque eu to voltando!

SAUDADE, familia! Mas tô de volta! Amo todos

Hora de dar tchau!

Parece que foi ontem que eu cheguei, a pé, no aeroporto do Porto, em Portugal, xingando tudo e todos pelos problemas de vôos, mas cheio de vontade de rever meus amigos e descobrir um pouco da Europa...

Parece que foi ontem que eu desliguei meu celular, mudei minha caixa postal, entrei pela sala de embarque internacional e deixei minha mãe, chorando copiosamente, meu pai e minha avó. Todos emocionados, o que acabou me emocionando também. Mas não tinha como voltar atrás... Porém, garanto uma coisa, mãe: aquela santinha que você me deu, toda amassada, mas com enorme amor, me acompanhou em cada role... e sempre me envolveu. Ela foi os seus olhos.

Parece que foi ontem que eu li o primeiro recado da minha irmã já comigo em solo europeu. Dizendo, pra variar, que me amava (também te amo) e que se emocionava com cada palavra minha lido por ela, mesmo com tamanha distância...

Parece que foi ontem que eu entrei no MSN a primeira vez e procurei pela minha outra irmã, só pra falar que eu estava bem e que amava demais minha família!

Bom, tudo o que envolve essa viagem dos sonhos, parece que foi ontem que começou. E não foi ontem. Pelo contrário. Esta quinta-feira, dia 26 de março, é o último dia europeu dessa viagem.

Acordamos mais cedo do que estávamos fazendo aqui em Amsterdã. Dia de check-out. Dia de aeroporto. Dois vôos. Pesado!! A volta é mais difícil. Sempre. Você não tem mais toda aquela alegria de chegar logo (apesar de eu querer voltar) e também você já sabe a árdua viagem que é. Na ida, tudo é festa. Curiosidade e etc...

Após o check-out, por volta das 11h, ficamos no bar do hostel tomando uma até às 12h. De lá, pegamos o trem e fomos para o aeroporto. Esse trem é igual aquele de Roma. Vai direto. Não pinga de estação em estação. Beeeeeeem mais suave.

Nosso vôo era tarde. 19h20. Mas já estávamos indo ao aeroporto por alguns motivos. Grana curta, duas malas cada um e não queriamos ficar carregando elas, e também em virtude do frio e chuva, o que nos impossibilitaria de dar um role, ao menos, diferente.

Chegamos cedo ao aero. Antes das 13h. Comemos. Resumindo: era 14h e não tínhamos mais nada pra fazer. Nem um coffe shop tem no aeroporto. HAHAHAHA! O jeito foi esperar. E como o tempo demora em não passar quando estamos apenas esperando.

Depois de vencida a batalha, embarcamos com destino a Madri. Íamos fazer conexão lá, já no dia 27, às 00h05, para seguir ao Brasil. Ahhh, Brasil. Que saudade! Tô chegando, gente!

Beijos e abraçosssssssssss

Compras até em Amsterdã

Acho que essas camas holandesas têm imãs. Mais uma vez não foi fácil pular da cama. Fizemos lá pelas 11h desta quarta-feira. Já tarde para nosso último dia de ações efetivas na Europa. Cheguei para o Léo: "Qual a boa?" Resposta seca e interessante. "Vamos para as compras".

Acontece que eu e o Léo estamos meio que apertados de grana desde Londres. Tipo, dinheiro em espécie temos pouco. No entanto, o cartão de crédito continua a dar alegrias. Só alegrias. E foi ele, mais uma vez, que entrou em ação. Nem quero ver essa fatura quando chegar no Brasil.... rs.

Primeiro, paramos em uma ótica. Vendia Oakley. Aí já viu, né? Ficamos horas lá dentro. O clima seguia frio e com chuva. Então não nos importávamos de perder horas e horas no aquecedor... rs. Escolhemos os modelos, pagamos e saímos fora.

Antes do almoço, uma parada para comprar lembranças. Lá se vão mais horas e horas. Amsterdã é complicado. Muita coisa interessante pra se levar. Ainda mais de presente. Quem conhece os meus amigos, sabe bem do que eu estou falando.... rs.

Pois bem. Compras finalizadas. Paramos no hostel. Arrumamos as malas. Saímos, comemos, eu comprei um CD e fomos passear. Conhecemos o lado sul da cidade. Praças, ruas, muitas vielas. O clima, apesar de frio, é bastante agradável. Digo o clima em si da cidade. O que você consegue abstrair dela. E não o clima normal.

Voltamos ao hostel depois de algum tempo. Hora do happy hour. Esse me derrubou bonito. Deitei 20h e não consegui mais levantar da cama. Tinha que ligar pra casa, e nem sequer abri o olho. Acordei já era quinta-feira, hora de partir da cidade e, conseqüentemente, da Europa. Mas isso é papo para o próximo post.

Amsterdã e os seus museus...

Foi difícil pular da cama nesta terça-feira. Bastante difícil. Minha noite terminou às 6h. Meu Deus. Como a noite é boa em Amsterdã. rs. O Léo foi dormir antes. Dor nas pernas. Cansado do avião. Realmente chega uma hora que o corpo começa a dar sinais de que necessita de uma pausa. Calmmmmmmmmaaaaa, tá no fim. :-(

Confesso que levantei apenas após às 12h. Ou seja, tomei banho, comi uma besteira no hostel e ja saí correndo para a rua. Aqui na Holanda estamos pegando nossos primeiros dias feios na trip européia. Apesar do frio parisiense e romano, o céu lá estava SEMPRE claro. Azul. Sem nuvens. Em Amsterdã, está chovendo. Frio. Vento.

Como a proposta é curtir, e estamos no centro, decidimos não fazer aqueles roles longos. Aqueles passeios que tomam o dia inteiro. Vamos devagar. É a última parada. Vamos dosar mais. Nada de ir com sede ao pote. Desta forma, nossa terça-feira começou apenas com uma ida a praça central da cidade. Fotos, fotos, monumentos e decidimos visitar o museu do sexo.

Muito, mas muito bom e interessante. Os caras veêm erotismo em tudo. E exploram isso. Fora a parte histórica que eles colocaram. Fotos de como surgiu tudo. Tem até foto de sexo explícito. Tipo, gordinha com gordinho e por aí vai. Sensacional. Vale a visita e os sete euros investidos.

De lá, uma pausa pro rango e hora de ver o outro lado da cidade: o museu da cannabis. Outra coisa "legal" e por que não dizer, interessante. Curti. Achei legal a cidade abraçar esses dois véstices turísticos e explorar. Vai bem mais além do que o ar de cidade pequena e aconchegante.

Depois fomos para o hotel. Tomamos um banho. Descemos. Hora do happy hour do pico. Que coisa demais!!! O próprio hostel abre essa idéia de se beber. Tipo: "eu tenho o turista. Porque vou deixar ele sair e dar dinheiro para os outros? Que dê para mim". E funciona. Sempre com bastante gente. Mesa de sinuca. Xadrez. Bom, o xadrez.

Eu e o Léo já tínhamos bebido poucas e boas. Estávamos daquele jeito legal quando um olhou para o outro: "sabe jogar?", com a cabeça apontando o tabuleiro do xadrez. A resposta foi a mesma. "Sei jogar, mas não sou craque". Pois bem. Era o que precisávamos. Juntamos a vontade e fomos experimentar a jogatina. Até então, o xadrez estava abandonado no canto da sala. Eu disse até então.

Eu e o Léo ajeitávamos as pedras e já surgia próximos. Quando começamos o jogo, uma multidão ao redor. Virou decisão de Série A. Tipo, eu e o Léo ficamos tensos. O que era brincadeira para nós, virou coisa séria. Do tipo: "não podemos erra". "Não vamos passar vergonha". rs.

Modéstia à parte, mandamos beeeeem. Ficamos umas duas horas jogando, no ritmo tenso, pegado, forte... até eu sair como vencedor. O Léo estava quase mijando na calça também. Abandonamos o xadrez, bebemos mais umas e fomos dormir. Dessa vez, cedo. Umas 2h. Amanhã, quarta-feira, seria nosso último dia de festa na Europa.

Beijos e abraçossssssssssssss

terça-feira, 24 de março de 2009

Amsterdã, a terra de ninguém

Pulamos da cama cedo nesta segunda-feira. Antes das 7h. Com as malas prontas, foi só se trocar e seguir para o aeroporto. Diferente das outras ocasiões, em Londres sairíamos da cidade por um aeroporto diferente daquele que entramos. No caso, Luthon para a entrada, e Heathrow para a saída. Ou seja: teríamos que conhecer um caminho novo, ou rota, e etc...

Beleza. Deu tudo certo. Porém, chegamos ao aeroporto meio que em cima da hora (vôo marcado para as 10h40, chegamos umas 9h30). E o check-in da companhia aérea inglesa era completamente diferente daqueles que vinham sendo feitos conosco. Nesse, você, antes, tinha que passar por um terminal. Depois pela fila das bagagens e, por último, pela revista e tal.

Pra variar, atraso, pequeno, no vôo. Embarcamos e chegamos rápido a Amsterdã. Essa parte da viagem será menos cansativa. É a ultima parada. A cidade é pequena. Conhecida, popularmente, pela indústria do sexo e da cannabis (marijuana). Explico!

Aqui, como a maioria das pessoas sabem, maconha, haxixi, skunk, não são drogas proibidas. O consumo é liberado e a cidade abraça isso e usa como fonte de turismo. E das fortes. O consumo só pode ser feito dentro de coffe shops. Sem a venda de bebida alcóolica. E somente dentro daquele ambiente. Isso atrai pessoas do mundo todo, de idades diversas.

Ou seja, a cidade tem coffe shops para todos os lados. E lojas que vendem camisas, chaveiros, souveniers com tal marca. Com a tal da "legalização". A parte do sexo também. O tradicional bairro da luz vermelha. Casas e mais casas que comercializam revistas e filmes do tema. O bairro é tomado disso, além de "casas noturnas" especiais. E individuais.

Bom, mas chega de cultura inútil. Chegamos na cidade e logo pegamos um trem, que nos deixou na estação central. Ela fica na rua de cima do hostel. Isso significa uma coisa muito boa. Estamos no centro. As ruas são, em sua maioria, separadas por canais. Ou então por vielas, das estreitas. Mas tudo bem bonito. Um ar bem sereno.

O hostel é bem legal. Um bar na frente, como se fosse a recepção. Em uma rua movimentada durante todo o dia. Quartos e casa com acesso feito por cartão magnético. Cama legal. Tem locker. Internet. Um conforto show. Valeu bem a pena.

Chegamos. Deixamos as malas no quarto e fomos conhecer a cidade. Sem rumo mesmo, já que teríamos outros dois dias para isso. Andamos pelas ruas do centro, comemos. Voltamos para o hostel umas 19h. Dormimos. Acordamos às 00h. Fomos para o bar do hostel e curtimos a noite por la mesmo. Sem crise. Cervejinha e música. Toca som brasileiro de vez em quando.

Amanha vamos conhecer mais picos legais.
Beijos e abracossssssss

segunda-feira, 23 de março de 2009

London, I'll be back

No domingo, acordei disposto. No entanto, se engana quem pensou que a danada da indisposicao estomacal me deixou. Mal abri os olhos e ja fui ao banheiro. Era a primeira parada de muitas que o dia me reservava. Tem coisas que so os franceses fazem por voce.... rs.

Banho quente, e rua. Tinhamos so esse dia de turismo pelas ruas de Londres. Tinhamos que fazer ele durar, no minimo, 48 horas. Se eh que nossas pernas aguentam isso. Elas nao andam aguentando nem mais dois lances de escadas.

A primeira parada foi o tradicional Big Ben. A regiao que o cerca eh bem legal. Valoriza ainda mais o visual, as fotos, o turismo local. Depois, na sequencia, seguindo o roteiro do sempre amigo Barraka, parada no London Eye. A famosa roda gigante eh mesmo de arrepiar. No entanto, meu estomago voltou a brigar comigo. Ou seja, mais um pit stop. rs.

Ainda era cedo, por volta das 11h. Esticamos, entao, ate o Queens Park e, posteriormente, fomos ao Palacio Buckingham. Chegamos meia hora atrasados e nao conseguimos pegar a troca de guarda. Um azar. No entanto, conseguimos ver a rotina deles. E nao eh das mais agradaveis. Nao sao famosos e convivem com os flashs diarios de curiosos.

Isso sem contar aquele marcha de um lado pro outro. Tudo sincronizado. O Leo ficou com vontade ate de imitar. Por falar nisso, ele deu a ideia de, com aquela cara de sueco que ele tem, agachar em frente ao palacio e gritar "bomb". Achei interessante, mas desistimos apos olharmos o tamanho dos rifles utilizados pela guarda local.

Depois, uma esticada em ruas famosas, podemos assim definir. Fomos na regiao da Piccadilly Circus. Muitas, muitas lojas. A Lilly Whites, de esporte, eh de deixar qualquer um com os queixos no chao. Quanta promocao. Quanta coisa boa. Nao gosto nem de lembrar. Tive ate que comprar outra mala (a anterior havia sido adquirida pelo Leo). Agora estamos com 4 malas. rs.

Leicester Square, Trafalgar Square, Oxford Street, Regente Street... Essa hora ja caia a tarde. E estavamos com N sacolas nos bracos. Decidimos entao retornar ao hostel. Eu ja havia ido mais uma vez ao banheiro, so pra ressaltar.

Chegamos no hostel, deixamos nossas compras e fomos almocar. Lanchar, na verdade, ne? Ja eram 18h. Comemos em um restaurante "gringo". Nao lembro a origem. Comida apimentada demais. Eu manerei em virtude da barriga, mas mesmo assim foi fogo.

Pra completar, o dono gostou de nos. Ele sabia pronunciar tres palavras em portugues e nao nos deixava em paz com elas. Era toda hora, quando passava pela nossa mesa: " Pinto", "veado" e "buceta". Um papo de louco. Em ingles, ele ficava me perguntando coisas do tipo. "Do you like veado ou girl?" Um louco. Pulei fora. Vai saber o gosto do cara.

O Leo ainda queria achar a loja da Oakley. Entao fomos ate Convert Garden. A regiao eh show no comercio. Achamos, mas a loja estava fechada. Ficamos pela praca entao. Vendo tudo. Brisando. Conhecemos o trabalho de um musico local. Nome dele? Luca. O cara eh muito bom. Som muito de qualidade. Curtimos. Pedrao, voce ia curtir tambem, man. Ate porque nao tem como lembrar de Londres, da musica local, e nao relacionar voce. O meu mentor musical. rs.

De volta ao hotel, banho, um pouco de net, e arrumar as malas. Fui mais duas vezes ao banheiro. Uma antes e uma depois das malas. No quarto, alem de dois irlandeses, dois brasileiros. Um de Sampa mesmo e outro de Maua. Os caras gente fina. Ficamos trocando ideia e arrumando as malas ate umas 2h. Depois, hora de dormis. Nosso voo era muito cedo nesta segunda.

Amsterdam e toda a sua loucura nos esperava... Ate la!

Particularidades
Londres eh marcante tambem por ser uma cidade, na minha otica, excentrica. Cheia de, digamos, particularidades. Por exemplo. Conhecemos metros em outras cinco cidades europeias (exceto Ibiza). Em nenhuma deles voce tem que passar pela catraca, usando o bilhete, ao sair. Em Londres, tem.

Outra coisa. Eh normal na cidade um metro da mesma linha ter dois destinos diferente, mas mesmo sentido. Ou seja, eh sempre bom voce olhar o nome do metro, como se fosse um bus, antes de embarcar. Pegamos o jeito com o tempo.

Outra parada que vale destaque eh a mao contraria no transito. Isso arrancou boas risadas de nos, mas se nao tomassemos cuidado, poderia dar merda. Acidentes, por exemplo. Uma hora, quase aconteceu. Saimos do metro e pela primeira vez estavamos em Londres. Pisamos em terra firme. OLhamos tudo ao redor, como turistas. E fomos atravessar a rua.

Leo na frente. Ele da o primeiro passo e vem um carro, teoricamente na contra-mao (se levarmos em conta o sistema de transito brasileiro). Nisso ele olha pra dentro do carro pra xingar e nao tem ninguem do lado esquerdo. Ele me olha e lanca: "Rica, ninguem dirige os carros". Rimos e depois percebemos que o motorista ficava do lado direito. HAHAHAHA!

Beijos e amanha tem mais!

domingo, 22 de março de 2009

Nice to meet you, London

E o fim de semana chegou. Acordamos neste sabado, apos mais uma noite naquelas camas pessimas, arrumamos as coisas e partimos para o aeroporto de Paris. Afinal, era um pouco longe de onde estavamos a parada. Nosso destino era Londres. A capital da musica, se eh que podemos chama-la assim.

A viagem foi tranquila. A unica coisa "boa" pra destacar eh a francesa que sentou atras de nos. Com certeza era a primeira vez dela em um aviao. Eu e o Leo estavamos pegando o nosso oitavo voo em menos de 20 dias. Sem paciencia nenhuma. O aviao subiu. A luz que indica a obrigatoriedade do cinto se apagou. Logo, voce tem mais liberdade dentro da aeronave. Pode andar, comer, fechar a janela, deitar o banco...

Pois bem. O Leo, cansado, deitou o banco. A mina, que estava sentada SOZINHA na fileira com tres poltronas, reclamou. O Leo olhou pra mim e, como de praxe, disse: "Resolve, Rica". A francesinha estava emputecida pelo fato do Leo estar com o banco deitado. Ela apontava pro banco, pras pernas dela e falava um monte. Eu, em ingles, tentei explicar que aquilo era permitido. Nao adiantou. Ela xingou horrores. Era ela de um lado falando em frances, eu tentando explicar em ingles e o Leo retrucando em portugues. HAHAHAHA! Uma salada mista.

Alguem ja imaginou a confusao que deu, ne? Resumindo: eu coloquei o oculos de sol, deitei a minha poltrona e tentei dormir. O Leo, idem. Restou para a "maluca" mudar de lugar. Isso mesmo, ela mudou de lugar.

Chegamos em Londres. Descemos no Aeroporto de Luthon. Eh um pouco afastado do centro e, confesso, que senti pela primeira vez dificuldade ao analisar o mapa de metros de uma cidade. Nem Madri, Barcelona e Paris me fizeram suar frio. Londres o fez. Achei um pouco confuso. Mas conseguimos pegar o caminho "de casa".

Eu e o Leo temos um grande parceiro em Santo Andre, o Barraka, que morou quase dois anos em Londres. Antes de partimos para a aventura europeia, ele passou em minha casa e me deu um mapa do metro local com 12 pontos da cidade circulados e um papel com as legendas. Eram pontos turisticos. Apenas um deles nao, que era o nosso hostel. Logo, esse seria o primeiro ponto explorado.

Acontece que o Barraka, sei la porque, riscou um ponto errado no mapa. Justamente o do hostel. E so percebemos isso quando descemos na estacao indicada por ele. Pois bem, estamos em Great Portland Street. Onde fica o hostel? OK, Leo. Eu vou na banca perguntar. Tentei, tentei, tentei e nada.

Parecia cena de filme. Sai da banca, peguei dinheiro (no aeroporto trocamos euros por pounds, a moeda daqui), voltei, comprei um mapa detalhado da regiao (ideia, muito boa, sugerida pelo Leo). Nada da rua do hostel.

O desespero comecou a bater quando resolvi seguir indicacoes do proprio hostel e vi que ele ficava perto da West Brompton Station. Ou seja, estavamos longe cerca de umas 10 estacoes. Valeu, Barraka. HAHAHAHA!!

Conseguimos nos achar e chegamos ao local. Ao menos isso o Barraka mandou bem. Que hostel sensacional. Que estrutura! Aqui tem computador, cozinha, sala de estudo, sala de TV, recepcao, banheiros no melhor estilo alojamento, com agua quente. Quartos decentes, com lockers (armarios com cadeado). Camas boas, com colchoes e estrados bons. Adoramos.

Isso ja era umas 18h. Nos instalamos. Tomamos um banho muito demorado e bom e fomos descansar. E explico o por que. Acontece que desde sexta eu estou, digamos, debilitado. Algo que eu comi em Paris nao me caiu muito bem. Isso mesmo, gente. Tenho ido no banheiro cerca de umas CINCO vezes ao dia. E nesse sabado nao foi diferente.. Logo, isso nos impossibilitou de fazer algo a noite.

Fomos ao mercado (a regiao do hostel eh bem rica, com mercados, restaurantes e uma vida noturna agitada), comprei uma salada de fruta e uma salada de alface. Essa foi a minha janta. Que beleza! Quem diria! E fomos pra cama. A parada por aqui sera curta. Teremos so o domingo para conhecer as coisas, ja que na segunda partimos para a terra dos doidos: Amsterdam!

Beijos e abracossssssssssssssssssssss

sábado, 21 de março de 2009

Quanto charme, Paris

Acordamos com as costas destruida. Literalmente. A cama afundava no meio. Isso, com o passar das horas de sono, fazia seu corpo acostumar com uma postura completamente errada. Alem disso, o estrado era de ferro, ou seja, envergava com o nosso peso (que nao eh pouco... rs.). Imaginem como eu, com dores na lombar, e o Leo, que eu ja disse anteriormente dos problemas que teve de coluna, acordamos.

Ainda pra completar, fui ao banheiro escovar os dentes e bati com o joelho direito em uma mureta. Cortou e inchou. A parada foi feia. Doi so de caminhar. Mas nao tem galho, afinal, estavamos em Paris. Mesmo com todos empecilhos, saimos para a rua as 9h30 desta sexta-feira. Nosso roteiro era grande. E com um desafio extra: queriamos faze-lo todo a pe, para poder conhecer cada esquina da cidade charmosa.

A primeira parada foi a Torre Eiffel. Demais. Sem palavras. Uma estrutura enorme de metal. A vista la de cima tambem eh de arrepiar. Tiramos varias fotos e seguimos "viagem". Descemos e passamos pelo Parc du Champ de Mars, depois pela Ecole Militaire, Hotel des Invalides (o topo dele eh todo em ouro, ou pelo menos parece ser. Sensacional), Musee de I'Armee e seguimos para a famosa avenida Champs Elysees.

Aqui eh um capitulo a parte. Quantas lojas. Quantas grifes. Das mais variadas. Das mais acessiveis. Ou nao. Uma Louis Vuitton toma uma esquina. Na outra, uma Mont Blanc. Uma Quiksilver, Hugo Boss, Levis, Peugeot, Nike, Adidas... Tudo o que voce pode imaginar. Eu e o Leo ficamos fascinados.

Assim, subimos a Champs Elysees pela calcada da esquerda, paramos no Arc de Triomphe (Arco do Triunfo) e descemos ela ate o Musee du Louvre pela da direita. Assim pudemos ver TUDO. Ate nos arriscamos nas compras. rs.

Mas vamos falar do Arco do Triunfo. O lugar eh historico e, claro, chama bastante a atencao. A visao da avenida que se tem de cima dele eh coisa de louco. Alem disso, a area eh usada sempre para homenagens e lembrancas da Revolucao Francesa (1789 - 1799). LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE.

O Musee du Louvre tambem eh fascinante. O mais legal de visitar todos esses lugares eh voce poder sentir e ver de perto coisas antes so imaginadas. Coisas que voce ouvia e aprendia com o seu professor da epoca de cursinho, colegio, ginasio. Estar frente-a-frente com a Monalisa, por exemplo, eh algo surreal. Demais. Inesquecivel.

Apos deixarmos o museu, passamos pela Ste-Chapelle e paramos em Notre Dame. A catedral estava aberta. E o que eh melhor. Estava sendo rezada uma missa no local. Entramos. Mal pisamos no recinto, o seguranca, assim como ja havia acontecido no Vaticano, chamou a atencao do Leo. O Motivo? O bone. Nao pode.

Exploramos todos os cantos, assitimos um pouco da missa e fomos embora. Antes de irmos ao hostel, uma pausa no Pantheon, local onde as maiores personalidades da Franca estao sepultadas. Ahhh, tambem paramos em uma loja e fizemos mais compras. rs.

Como eu disse acima, no comeco do post, tudo isso foi feito a pe. Nao pegamos nenhum onibus ou metro. estavamos exaustos. Quase 10 horas na rua. Decidimos voltar ao hostel. Ai sim de metro. Chegamos, banho, comida, sono... O chamado sono dos justos. Afinal, No sabado era dia de viagem. Mais um dia imprevisivel pela frente. Destino? Londres.

Charme
Ficou mais do que evidente como Paris tem um ar "diferente". O povo, apesar de historicamente nao ser muito simpatizante de brasileiros, tem seu charme. Eh na maneira de se vestir, na maneira de andar. Isso vale tanto para os homens, como para as mulheres.

Valeu a pena conhecer tal cultura. Tirando a parte do "nao gostarem de banho"... rs.

Paris e os problemas

(esse teclado ingles eh o pior de todos ate agora. Nao tem nada: til, acento, cedilha. Desculpem).

Deixar Roma foi complicado. Querendo ou nao, a cidade ganhou um carinho e um respeito enorme da minha pessoa. Do Leo tambem. Mas a aventura tinha que seguir. Entao, partimos para Paris nesta quinta-feira. Nosso voo deixaria o aeroporto de Roma as 13h45. Eu disse deixaria. Isso por que um atraso, sem justificativa da empresa (Vueling), nos "prendeu" por mais uma hora na cidade.

Conseguimos embarcar. Chegamos em Paris por volta das 16h30. Eu e o Leo ja lamentavamos o dia praticamente perdido. Mal sabiamos que os problemas so haviam comecado. Chegamos ao Aeroporto Charles de Gaulle. Enorme, por sinal. Pegamos um metro interno ate o terminal de desembarque. La, conseguimos um metro para entrar na cidade. O problema eh que o hostel escolhido por nos (indicacao de um amigo da Mari. Matarei ele, com certeza, ao chegar ao Brasil), ficava muito, mas muito longe do centro.

Resumindo: levamos, sem brincadeira, cerca de duas horas ate conseguir chegar nele. Foram tres metros (um direto ate o centro, e dois normais - linha 5 e 8). A coisa boa do hostel, de nome 3 Ducks, era o bar. Isso mesmo. Eles tinham um bar dentro do local. Servia de tudo. Ao menos nos distraimos nele.

Depois de desfazer a mala, hora do banho. Acho que o fato dos franceses nao gostarem de tomar banho sensibilizou o dono do estabelecimento. O chuveiro era com temporizador. Manja? Igual aqueles de torneira de shopping. Voce aperta e ele fica um tempo ligado. Imaginem um chuveiro assim.

Eu tinha que segurar o temporizador com uma mao, me esfregar com a outra e mudar rapidinho de mao, pra nao desligar, pois a agua ficava mais fria quando isso acontecia. E por ai vai o processo. Um saco. O Leo apanhou pacas do mecanismo tambem.

Bom, tomamos banho e comemos... estavamos bebendo no hostel quando conhecemos um portugues. Gente fina. Ele nos indicou umas baladas. Fomos conferir. O frio que fazia nessa noite era algo que doia nos ossos. Foi a nossa temperatura mais baixa na Europa ate entao. Meu Deus.

Duas horas depois voltamos pra descansar. E quem disse que iamos conseguir. A cama era horrivel. Pessima mesmo. Mas isso eu conto no proximo post, quando for pra falar de sexta...

Beijos e abracossssssssssssss

Obrigado
Queria agradecer as pessoas que tem entrado aqui e deixado dicas e comentarios.
Valeu, Madrinha, Denise, Thiago (Cabelinho) e outros. Beijo no coracao!

quarta-feira, 18 de março de 2009

Descobrindo Roma

A cama do hostel nao é das melhores. Ela afunda no meio. Mas nada que tire nossa empolgaçao. Acordamos, banho, e rua. No roteiro, nada mais, nada menos, que Coliseu e Vaticano. Maravilha.

Fizemos um mini-desenho da cidade para facilitar. Resolvemos fazer tudo, inclusive o trajeto Hostel - Coliseu - Vaticano, a pé. E nao nos arrependemos. Afinal, a cada esquina virada descobriamos algo novo, que nao sabiamos da existencia, mas que pela sua imponencia chamava, de alguma forma, a nossa atençao.

Começamos pela Colonna Traiana. Depois, passamos pelo Mercati Traianei. Foro Traiano, di Ausgusto, Di Cesare e di Nerva também foram vistos por nos. O Coliseu estava proximo. Antes, exploramos o Monumento a Vittorio Emanuelle II e o Campidoglio. Impossivel nao lembrar da época de escola quando vemos tantos monumentos. A arquitetura, o ar, o desenho... tudo é show!

Viramos uma esquina e la estava ele, ainda longe, é verdade, mas grande. Impressiona. O Coliseu é algo de sensacional. So vendo ele frente-a-frente para descrever a mistura de sentimentos. O Léo até ousou: "tirando praias, é a cena mais linda de nossa viajem até agora", disse ele.

Pagamos nove euros e fomos conhecer parte da historia mundial pelo lado de dentro. E impressiona da mesma forma. Como podem ter construido algo com tamanha magnitude ha tanto tempo? Depois, ainda passamos pelo Arco di Tito, Arco di Constantino e Circo Massimo até resolvermos pegar o caminho rumo ao Vaticano.

Foi uma bela caminhada, mas o cenario ajudou. Fomos beirando o Fiume Tevero. Rio lindo, lindo, lindo. O cenario de fim de inverno, com as arvores secas, ainda ajudou. Passamos diversas pontes até chegar ao Castel Sant Angelo. De la até o Vaticano foi um pulo. A fome apertava, mas estavamos firmes na missao de achar o Papa... rs.

E, assim como o Coliseu, so de avistar a Basilica de longe ja arrepia. Que ar puro tem essa regiao. Ficamos leves ao entrar na praça principal. Depois, tiramos varias fotos e entramos na Basilica de San Pietro. Divino. Nao tenho palavras pra descrever. Numa boa. Nao mesmo. O teto, as esculturas, tudoooo muito belo.

Andamos até o Museu do Vaticano, e voltamos por tras de tudo. Resolvemos pegar um trem até o centro. Foi nossa primeira conduçao em solo romano. Como eu disse antes, estamos adeptos ao bom e velho caminhar. rs.

Como ainda nao tinhamos ido as compras em Roma, achamos que o momento era o apropriado. E fomos. Andamos bastante no centro ate achar uma loja boa. E nos esbaldamos. Depois, o Léo ainda parou em outra loja. Sabe o que é: os meninos compraram poucas coisas até agora que precisam de uma mala extra. E o Léo providenciou.

De volta ao hostel, descanso de umas duas horas. Depois, rua novamente. Primeiro, internet, e, posteriormente, o Léo vai escolher uma cantina para jantarmos. Por sinal, ja é a hora! Amanha, Paris nos espera. Valeu, Roma!

Beijos e abraçossssssssssssssssssss

Vivendo a historia romana

Meu Deus!

Como essas poltronas de aviao fazem questao de serem desconfortaveis. Cheguei em Roma nesta manha de terça-feira com o corpo todo doendo. Ai, pra completar, o aeroporto era afastado da cidade. Pegamos entao um trem até o centro. Um trem que ia direto, sem paradas. Mais uns 40 minutos em outra poltrona zuada. Tudo bem. Chega de reclamaçoes. rs.

Roma tem um ar fantastico. Quem disse, e eu ja ouvi isso mais de uma vez, que a cidade nao passa de um monte de pedra nao sabe a imensa besteira que disse. O lugar é historico. Aqui, voce respira cultura. E vive isso intensamente. Das cantinas italianas nas esquinas, aos monumentos da época do império.

Chegamos ao centro e achamos com certa facilidade nosso hostel. No entanto, a mulher da recepçao nos avisou, apos termos pago, que so poderiamos dar entrada no quarto as 14h. Eram 11h. E ai? O que fazer até la? Nos restou deixarmos a mala em uma sala do hostel e cairmos na estrada. E o fizemos sem pensar duas vezes.

Pegamos um mapa detalhado de Roma e saimos matando pontos turisticos. A primeira parada foi a Piazza della Republica. Depois, o Teatro dell Opera. Paramos, pra variar um pouco, em um Mc e almoçamos. Nao aguento mais tanto lanche. Ainda bem que aqui na Italia vamos abandona-lo. A cidade esta cheia de cantinas. Vamos aderir a elas. Mas, como despedida, mandamos mais um Mc pra dentro.

Depois, passamos pelo Palazzo delle Esposizioni e também pelo Quirinale. No ultimo, pegamos a cena da troca da guarda local. Tudo muito ensaiado, certinho. Animal. Ja era quase 14h quando resolvemos esticar ate a Fontana di Trevi (nao poderia deixar passar em branco, Madrinha! rs).

Foi o primeiro lugar visitado em Roma que nos arrancou suspiros. Quanta energia. A fonte, além disso, tem toda aquela decoraçao historica. Marcante. Apos varias fotos, resolvemos voltar ao hostel.

Chegamos la, pegamos um quarto, desfizemos as malas e descansamos um pouco. Saimos do hotel em Barcelona as 5h. O cansaço, de andar tanto todos esses dias, ja esta acusando em nossos corpos. A perna responde sozinha. rs. O Léo, inclusive, ja adotou uma técnica de alongamento para as costas dele (ele teve problema no ano passado) nao deixa-lo na mao.

Dormimos algumas horas, e depois fomos jantar. Respirar o ar noturno da capital italiana. O lugar escolhido? Sim, uma cantina italiana. De preferencia uma que aceite cartao de credito. Nossa situacao financeira (dinheiro vivo) nao é das melhores. Como se gasta viajando. GOD. rs.

Achamos uma agradavel, bem perto do hostel, e pedimos macarrao e lazanha. Comemos muito bem. Pra beber, uma caneca de 1 litro. Isso mesmo. Um litro de cerveja. Nunca vi coisa igual. Enorme. So de olhar pra ela o olho do Léo brilhou.

Saimos de la um pouco alegres, rindo de tudo, cantando pela noite romana. Temos mais um dia cheio na Italia: esta quarta-feira, quando planejamos visitar o Vaticano e o Coliseu. Desta forma, hora de dormir.

Alongamento
Como eu disse acima, o Léo teve um sério problema de coluna no ano passado. Ele nao podia fazer certos movimentos que travava. Por pouco nao teve que passar por uma cirurgia no local. Desta forma, ele sempre fica bem atento a qualquer eventual dor que possa ter na regiao.

Nesses dias, temos andado demais. Mas muito mesmo. E a coluna sempre "reclama". Pra evitar sustos futuros, ele faz um alongamento todo dia pela manha. Até ai, normal. Afinal, temos que nos cuidar. O engraçado fica por conta dos sons emitidos pelo nosso amigo na hora de se esticar.

Na primeira vez, perguntei:

- Léo, porque voce esta gemendo?
- Cala a boca, Ricardo. Isso é apenas a respiraçao.

Vai entender, né? O importante é o meninao chegar inteiro até o fim da viagem.

Beijos e abraçosssssssssss

terça-feira, 17 de março de 2009

Um dia bem brasileiro... em Barcelona!

Sabe aqueles dias que voce acorda com um cronograma na cabeça, pronto para encarar varios pontos turisticos, andar pacas e se divertir? Pois bem. Era assim que nos encaravamos a segunda-feira, nosso ultimo dia em Barcelona. Porém, alguém nos reservou uma surpresa. E das grandes. Antes, um comentario cliche: como o mundo é PEQUENO. Demais, por sinal.

Quando eu passei para o primeiro colegial, em 1997, deixei de estudar no Gradual e fui para o Galeao. La, fiz muitas amizades. Uma delas foi o Rafael Moreno, vulgo Salgadinho. Sai do Galeao em 1999. E, desde entao, cruzei poucas vezes com a figura. Ora na Praça do Meio-Natural, ora em uma balada. Mas, desde entao, fazia uns bons cinco, quatro anos, que nao tinha noticias dele.

Pois bem. Eu e o Léo pegamos o metro e estavamos chegando ao primeiro lugar a ser visitado do dia. A Vila Olimpica de Barcelona, que fica perto da praia que fomos no domingo (o frio me fez voltar para o hotel antes do tempo e, por isso, nao visitamos a Vila antes).

Ao atravessar uma rua, um barulho de skate. Eu olho para o lado, assustado.

- E ae, Ricardinho.
- Maluco, é voce mesmo!

Um longo abraço. Era o Salgadinho. Em Barcelona. Se tivessemos combinado, nao daria tao certo. Ele esta na Espanha ja tem uns quatro anos. Em Barcelona, ha uns dois. Que mundo PEQUENO.

Conversamos e ele nos chamou para um role. Nos mostrou todas as praias da regiao. E, como se nao bastasse, resolveu organizar um churrasco para nos em sua casa. Isso mesmo. Churras, com carne de verdade, frango, linguiça. Nada de Mc, Kebab e esses derivados.

Passamos no mercado. Carvao, carne, cerveja... quanto tempo nao faziamos isso, hein Léo?!?!?!?
O Salgado esta muito bem instalado em Barcelona. Uma casa grande. Mora com a noiva. Tudo show de bola. Usamos o quital. Comemos bem. Fomos muito, mas muito bem tratados. Parceiro, sem palavras tudo o que voce fez por nos. Gratos, demais, pela atençao.

Apos muitas cervejas e conversa jogada fora, tudo isso ao som de "Skank", Augustos Pablo e Groundation (o menino tem bom gosto), descemos para a cidade. Ele nos levou a um tour.

Conhecemos o Parc Montjuic e tudo o que o abraça, o Estadio Olimpico. Depois, passamos pela Catedral da Catalunya e também pela Sagrada Familia. Como ja era noite, queriamos ver o visu.

No caminho, uma loja da Quiksilver. Sim, isso mesmo. Exclusiva da marca que patrocina a lenda Kelly Slater ha anos. Ai eu e o Léo nao resistimos e fizemos uma boa bucha.... aaaahhh, o cartao de crédito... rs. Sempre nos ajudando.

Chegamos tardao no hotel. Por volta das 22h. Nosso voo para Roma saia as 7h desta terça. Entao, arrumamos as malas, comemos. Nisso ja era quase 2h. Dormimos apenas tres horas e pegamos o caminho da aventura. Roma nos esperava!!!

Musicos
Em Barcelona, assim como em Sao Paulo, é bem comum artistas de rua. No entanto, na cidade espanhola, nas estaçoes de metro, o negocio chega a ser espantoso. Sao, ao menos, uns tres espanhados aos cantos. Vimos desde violao, ate gaita, sanfona... tudo!

Beijos e abraçossssssssss

Para sempre, Barça

Apesar de termos ido dormir tarde, acordamos mais cedo do que o de costume. O Dinam e Tia Ca (esse teclado é pior do que os passados. Nao tem nadaaaaaa. Entao, desculpem as palavras sem acento, til e etc) iam embora no fim da tarde. Desta forma, tinhamos que fazer o dia render. E o fizemos bem.

Saimos do hotel e fomos direto comprar a passagem dos dois. Eles iam sair de Barcelona com destino ao Porto pelo aeroporto que fica afastado da cidade. Sendo assim, tinham que pegar um bus por cerca de uma hora ate o local. Fomos comprar esses bilhetes. Aproveitamos e tomamos um café da manha.

De la fomos direto para o Camp Nou. Eu e o Dinam faziamos questao de conhecer o famoso estadio do Barcelona. Realmente é bonito. Mas a forma com que eles exploram o turismo acho que ficou devendo. Na minha modesta opiniao, o tour ao Santiago Bernabéu foi muito melhor.

Mesmo assim, entrar no Campo Nou tem a sua magia. As paredes, corredores, aquelas arquibancadas coloridas... tudo é um sonho. Ainda mais pra mim, que sempre respirei futebol. So achei uma coisa estranha e vou deixar aqui uma pergunta ao meu amigo Duarte.

Nao vi, em nenhum lugar do grande Camp Nou, qualquer referencia ao Corinthians. Em contra-partida, vi, filmei, tirei foto e etc, de uma flamula do Palmeiras no local. Isso mesmo. Uma flamula do Palmeiras em pleno museu do Barcelona. Que estranho, né?... rs.

Saindo do estadio, fomos de volta ao hotel. Era o momento de mais uma despedida a Dinam e Tia Ca. Eles fazem muita falta na nossa vida diaria. Muita falta mesmo. Boa sorte, dupla! E nos vemos em 2010. Isso é mais uma promessa. E voce, Dinam, mais do que ninguém, sabe que eu cumpro minhas promessas.

Despedida terminada, eu e o Léo tinhamos uma aventura pra dar prosseguimento. E que aventura. Resolvi levar ele para conhecer o Porto. Como no sabado eu so tinha conhecido um lado, levei ele para uma geral no local. Aproveitei para passar na praia.

Barcelona encanta muito por conta disso. Além de ser um lugar fantastico de se conhecer, tem praia. E brasileiro adora uma praia. Todos sabemos bem disso. Na orla, tem uma loja de surf de deixar qualquer um maluco. Parei para ver algumas coisas. Tudo bem caro. Desisti... rs.

Andamos pacas para conhecer todos os pontos turisticos (depois eu coloco os nomes). Quando a noite começou a dominar, resolvemos voltar ao hotel. Tomamos um banho e descansamos uns minutos. Quando acordamos, resolvemos desencanar da balada deste domingo. Nao queriamos ser barrados novamente. No entanto, a cerveja a gente fez questao de tomar.

Paramos em um pub, de nome Canap, que ficava em frente ao hotel. Tomamos umas duas, so pra nao passar em branco, comemos um lanche e fomos descansar. Segunda-feira, nosso ultimo dia em Barcelona, seria agradavelmente surpreendente.

Praia
Em Barcelona, as pessoas na praia chegam a nos deixar assustados. Ao mesmo tempo que um grupo procura os pequenos raios de sol no inverno para se bronzear, ao melhor estilo topless (nao sei se a grafia esta certa), outro estende toalhas e ficam apenas olhando o mar. Lindo, por sinal. Porém, o que desperta a atençao, é que eles fazem isso de calça e moletom. Numa boa.

Beijos e abraçosssssssssss

segunda-feira, 16 de março de 2009

Barcelona, Barcelona, Barcelona...

Já dizia Fred Mercury: BARCELONA, BARCELONA, BARCELONA!

Que cidade dos sonhos. Que cidade maravilhosa. Marcante no turismo, marcante nas paisagens, marcante na noite, marcante nas praias... Ela mistura de tudo um pouco. E encanta por isso.

Pisamos em solo catalao por volta das 11h deste sábado. Do aeroporto, estudamos o mapa e fomos direto ao hotel. De metro. Erramos apenas na parada. Descemos duas estaçoes antes do que deviamos. Até aí, normal, já que nao conheciamos a numeraçao da rua. Andamos pacas, mas conseguimos chegar ao Catalonia Atenas Hotel.

Após passar pelo check-in, subimos e nos rendemos a um bom banho. Daqueles bem demorado. Precisávamos disso. Afinal, ainda estávamos com o rescaldo da Pacha no corpo (aquele cheiro insuportável de cigarro, cheiro de alcool, suor, ...).

Foi o tempo de eu desligar o chuveiro e o Dinan e Tia Cá chegarem. Eles acordaram cedo e estavam passeando, pois estavam em Barcelona desde sexta à noite. Ligaram no hotel e descobriram que haviamos chegado. Assim, foram nos buscar.

Fazia apenas uma semana que nao nos viamos, mas eu já estava com saudade Como curto esses dois. Sempre bom estar com eles. Bom mesmo. De verdade. Padrinho é para essas coisas, né? rs.

Após um bate-papo rápido (eu e o Léo ainda estávamos eufóricos), resolvemos começar a curtir a cidade por um de seus grandes cartoes postais. Se nao o maior: a Sagrada Família. O monumento que começou a ser construído pelas maos de Gaudi, no início do século passado, encanta. Enorme. Cheio de torres. Imagens. Turistas... rs.

Uma pena que só deve ficar pronto por volta de 2030, segundo os próprios cataloes. Desta forma, a sua frente ainda estava com andaimes e etc... Aproveitamos para almoçar. Escolhemos, pra variar, o Mc. Ele fica de frente para a Sagrada Família.

Depois, seguindo uma sugestao do amigo Barraka, o Dinam quis visitar o Parc Guel. Outro lugar marcante de Gaudi. Fomos até um certo ponto do caminho a pé. Passamos pelo Hospital (esqueci o nome dele, mas posto assim que lembrar) e depois apelamos ao bom e velho táxi.

O lugar realmente é bonito. Uma arquitetura show. Várias obras de Gaudi. Por ser sábado, o parque estava com um número impressionante de turistas. Passeamos por todo o local e depois resolvemos descer para a Marina de Barcelona. O porto daqui. Eu e o Léo ainda nao tínhamos dormido. Ele nao aguentou e pediu para ficar no hotel.

Sem problemas. Leonardo na cama. Eu, Dinam e Tia Cá seguimos. Conhecemos o porto, passamos pela La Rambla (uma das principais ruas de Barcelona. Comércio forte), alguns outros pontos turísticos que ficam por ali e paramos para nos hidratar. Ahhhh, como a cerveja San Miguel nos fez companhia nesse período na Espanha. Foram logo mais dois canecos.

Aí foi a vez do cansaço bater forte em mim. Voltamos. Nessas alturas, o Léo já tinha acordado. Ficamos no quarto do Dinam e Cá conversando, comendo salgadinho e tomando cerveja. Depois, Tia Cá dormiu, e eu e o Dinam repetimos a dose no meu quarto: "comes e bebes". Aproveitamos e vimos a sacolada do Real Madrid no Athletic de Bilbao: 5 x 2.

Depois, banho e lá vamos de volta a La Rambla. Hora da balada. Andamos de ponta-a-ponta. A mistura de raças é algo que impressiona. Lado-a-lado, o negao senegalês e o alemao escandinavo.

Nessa parte da cidade, muitos marroquinos comercializam drogas. Em apenas uma caminhada, fomos abordados umas três vezes. A pergunta se repetia: "raxixe?" marijuana?"

Seguimos em frente. A prostituiçao também é algo que pode ser facilmente notado. Eu mesmo senti isso na pele. Passamos na frente de um grupo de negras. Uma delas saiu, me parou e começou a puxar meu braço, falando palavras em catalao. Ela queria que eu fosse com ela. Desconversei, dizendo em inglês que eu nao falava o dialeto dela. Foi o que bastou para um sorisso, um tapa na minha bunda, e uma corrida (ela bateu e fugiu... rs).

Resolvemos parar no Hard Rock entao. Para jantar. Pedrao, como você se fez presente em meus pensamentos nessas duas horas em que estive no local. Música boa. Cartazes de várias bandas. Guitarras de Hendrix, entre outros, na decoraçao. Fotos do rei Bob Marley. Sensacional. Imaginei na hora você respirando aquele ar rico em cultura musical. E dando um show, como de costume.

Mas, só jantamos. Eu e o Dinam fomos de costela (rib). Sensacional. Tia Cá de batatas fritas, e Léo nas Onions (cebolinhas). Tudo com uma boa cerveja. De lá ainda esticamos até uma balada. City Hall era o nome do pico.

Logo que chegamos, vimos que era coisa de "riquinho". Dito e feito. Fomos barrados. Isso mesmo! Era só o que me faltava. Sair de Sampa e ser barrado em Barcelona. O argumento do cara? Nao podia entrar de boné. Eu tirei. Aí ele disse que de tênis também nao. Tudo bem. Desistimos. O jeito era pegar um táxi de volta ao hotel e descansar.

Zicas
Nao pense que o dia foi fácil, gente. Barcelona realmente é de deixar qualquer um encantado, mas eu estava numa zica que também impressionaria qualquer um.

Primeiro, esqueci meu boné no aviao. Sim, o boné da Billabong que eu tanto amava e "ganhei" do Well foi esquecido. "Chorei" bastante a perda dele. Mas nao teve jeito. Desculpe, Well... :-(

Depois, o Léo perdeu uma de nossas pilhas recarregáveis. Meu olho, só pra variar, começou a lacrimejar. Mas só um deles (o direito). E nao queria saber de parar. Até ardia a pele, em virtude do tempo seco.

Fui entrar no taxi antes de ir ao Hard Rock e a porta fechou na minha cabeça. Isso mesmo. Bati ela de um lado, e, depois, do outro. Ficou amassada. Pensei: hoje nao é mesmo meu dia.

E, só pra encerrar com chave de ouro, ainda fomos barrados na porta da balada de "mauricinho". Que fase, Rica e Léo...

Abraços e beijossssssssssss

domingo, 15 de março de 2009

This is Pacha

Nao poderiamos deixar Ibiza sem conhecer a comentada Pacha. E, com certeza, foi inesquecível. Após as dicas que conseguimos na noite anterior sobre uma boa balada na ilha, saimos do hotel somente à 1h30. De táxi, foi rápido e bem antes das 2h já estávamos na porta.

Chegamos e entramos. Custava 20 euros, o que lhe garantia o direito de consumir um drink. Isso poderia ser desde uma Cuba, até uma dose de uisque. A escolha é livre. E, claro, eu e o Léo fomos de uísque. Black Label.

A decoraçao da Pacha é interessante. Cheia de televisoes com anúncios promocionais e muito colorido nas paredes. Além disso, a casa se divide em dois ambientes. Ambos grandes. O "menor" tem uma pista que toca música latina e dois bares. O maior é sub-dividido em três, além de um acesso ao banheiro. Ele ainda tem quatro bares e uma pista que toca house.

Quando entramos, a casa nao estava muito lotada. Logo pensamos: "é, a sorte nao está conosco em Ibiza". Mas, após às 3h, o pico começou a bombar. Muita gente mesmo. A maioria espanhóis, já que os turistas em Ibiza nessa época do ano sao poucos. Estilos curiosos e diferentes. Mas todas as pessoas com muita grana.

Nas alturas do campeonato, eu e o Léo já havíamos tomado quatro doses de Black Label cada e a pista de música latina lotada. Mais tarde, o house dominou.

Como tinhamos vôo com destino a Barcelona às 9h, resolvemos mudar o "cardápio" e começamos a beber vodka com Red Bull. Foram outras quatro doses. My god.

Ficamos pilhados. Saímos da balada às 7h. Pegamos o taxi. Fomos para o hotel. Fizemos um pouco de barulho (rs.) na chegada. O cara da recepçao foi quem nao gostou muito. Ainda nao tinhamos dormido nada e em Barcelona nos reencontrariamos com Dinam e Tia Cá.

Após o check-in no aeroporto, comi um sanduíche de salame e resolvi dormir apoiado na mesa. O Léo, chatao, escolheu me amolar. E como ele conseguiu me tirar do sério. Primeiro, com um tapa na cabeça. Depois, nao deixando eu dormir. Isso somado ao fato da mulher do check-in nao ter permitido que eu ficasse com a minha mala. Tive que despachá-la.

Embarcamos às 9h. Levantamos vôo às 9h20 e chegamos a Barcelona às 10h. O sono começou a pegar, mas mal deu pra sentir ele de fato. Tinhamos que achar o hotel (o fizemos de metro), nos reencontrar com o Dinam, conhecer Barcelona... mas isso é para um próximo post.

Amanha escrevo do nosso sábado e domingo. Abraçosssssssssss

Sem Leash - Rica e Léo Tour - Lavando cueca em Ibiza
http://www.youtube.com/watch?v=IXKR7qgvkuw

sexta-feira, 13 de março de 2009

Perdidos em Ibiza?

Aproveitando o embalo, resolvi escrever desta sexta-feira agora mesmo. Tudo está bem fresco na memória. Fica até mais fácil. Aí, depois, amanha, crio um tópico só para contar da balada na Pacha. Fica até melhor.

Mas entao, após a balada, digamos, fraca de ontem (quinta-feira), acordamos tarde. E logo fomos para a rua. Nao podemos perder tempo, né? rs.

Queriamos conhecer o Dant Vila, um castelo que se tem acesso pela Marina (e também por outros pontos da cidade, depois fomos entender melhor). Ele fica bem no alto, digamos, do morro. Mas bem no alto mesmo. Foi daí que descobri o medo de altura do Léo. E poe medo nisso.

O dia estava lindo. Céu azul, sol. E começamos a subir. O lugar é grande demais. A cada subida, um ponto turístco novo, uma praça nova, uma vista mais linda ainda. Sobe, vira, anda... desce pelo outro lado, anda mais, sobe novamente... Quando nosso senso de direçao percebeu, estávamos muito, mas muito longe do hotel. Até aí, sem problema algum. Afinal, existe taxi.

Decidimos entao continuar no sentido contrário, afinal, assim íamos descobrindo a outra parte da ilha. E assim foi. Só que, para a nossa surpresa, quando achamos o acesso para descer, caímos no mesmo ponto da subida inicial, só que do outro lado. O castelo abraça, na parte superior, grande parte da ilha. Na verdade é a ilha que rodeia todos os cantos dele. Passamos, assim, a entender melhor como tudo funcionava. Que doidera. Só podia vim da ilha mágica mesmo.

Voltamos ao hotel. Pernas para o ar um pouco, afinal, elas estavam latejando. Por volta das 18h, saímos para acompanhar o pôr do sol novamente, só que de um outro ponto: nas pedras beira-mar. E mais uma vez Ibiza nos surpreendeu. Que lugar maravilhoso.

Antes de virmos para cá, muitos disseram que seria perda de tempo passar por Ibiza. Que por ser inverno, nao se tem nada para fazer e etc... Mero engano.

Realmente, as baladas sao fracas se comparadas as mesmas daqui na época de verao ou entao as das grandes cidades, como Madri, Barcelona... Só que a ilha em si é linda. Todo ser-humano merece conhecer e ver as paisagens que vimos. É de arrepiar. É para jamais sair da memória.

Com certeza, partimos para Barcelona amanha cedo encantados por Ibiza. E podem escrever: eu volto no verao europeu para conhecer o "lado mais famoso" da ilha. Alguém se candidata a me acompanhar?

Lentes de contato
Essa mereceu até destaque. Quem foi que ensinou o Léo a colocar as lentes de contato? Hoje foi uma guerra. Sem brincadeira, ele ficou mais de 20 minutos para encaixar as mesmas. Eu acordei, ele já estava no banheiro. Eu tomei banho, e ele seguiu lá. Eu me arrumei (e todos sabem que sou um pouco noiva para isso) e ele seguiu lá... Meu Deus... esse menino me diverte.

Cachorro
Estávamos indo ver o pôr do sol nas pedras quando um cachorro saiu de um estabelecimento. O seu dono, aparentemente espanhol, vive em Ibiza, o chamou em espanhol. O Léo, sempre atento, olha para mim e diz: os cachorros aqui atendem em espanhol, né?... rs.

Boquinha de siri
O frio acabou com a minha boca. Acabou mesmo. Eu mal consigo rir. Dessa forma, o Léo lembrou do apelido criado pelo nosso amigo Well. E náo me deixa mais em paz. Nos vídeos, vocês vao perceber bem isso. A gente ri, ele me imita, rindo com a mao na boca. Te amo, Léo.

Ibiza, a ilha mágica

Como já era esperado, acordamos na quinta-feira bem dispostos. Afinal, queriamos conhecer mais da badalada ilha de Ibiza. Só que, diferente de Madri, aqui nao tem metro. Assim, a melhor maneira de desvendar a cidade foi a pé mesmo. Nada de ônibus. E nao nos arrependemos.

Saímos do hotel e começamos a andar, meio sem rumo. Cerca de uns 20 minutos depois, estávamos na Marina de Ibiza. O lugar é sensacional. Barcos de todos os tamanhos, tipos e espécie (se é que isso é possível... rs.) podem ser vistos. Veleiros também. Exploramos todo o lugar, suas praças, comércio... fomos até o farol...

Entramos, inclusive, em uma área proibida (somente pessoas autorizadas podiam e, com certeza, nós nao éramos). Ficava dentro da Marina, onde alguns barcos estavam, digamos, ancorados. Após algumas fotos sobre a pequena ponte de madeira, que nao parava de balançar, decidimos deixar o lugar para evitar problemas.

Saindo da Marina, onde a vista era divina, resolvemos continuar andando sem rumo. Foi quando achamos a avenida da famosa danceteria Pacha. Ela fica paralela a orla da praia. Entramos no hall da badalada discoteca, que estava fechada. Lá vimos alguns flyers. O local, por ser inverno, só abre as sextas e sábados. Sendo assim, voltaremos lá hoje (sexta) para saber se é bom mesmo.

Depois de muitos quilômetros andados, resolvemos voltar ao hotel e curtir o fim de tarde por lá mesmo. O pôr do sol de Ibiza é qualquer coisa de sensacional. O mar daqui tem uma água muito cristalina. De longe é possível notar as diversas pedras no fundo.

Curtimos, jogamos snooker (duas partidas, com uma vitória para cada um) e jantamos no hotel mesmo (arroz, carne, peixe, com diversas espinhas, e salada). Tomamos banho, descansamos um pouco e: BALADA. Ahhh, vamos conhecer entao a famosa noite de Ibiza.

Porém, já haviam nos desanimados sobre ela. Por ser inverno aqui, nem todos os lugares abrem. Muito menos lotam. Mesmo assim resolvemos ver isso com os próprios olhos. E vimos.

A primeira parada foi o Keeper Bar. Famoso, ambiente aconchegante, decoraçao legal... só que, cadê a galera? Realmente, o lugar estava um pouco vazio. Conversei com a moça que estava no bar e ela nos aconselhou a tentar a sorte em outra balada: Izay ou Isay (nao lembro a grafia).

Fomos até lá. Quer dizer, o Léo foi. Eu me arrastei. Ontem à noite deve ter feito uns 10 graus aqui. Como as baladas sao fechadas e quentes e fomos até elas de táxi, deixei a blusa no hotel. Grande erro. Resolvemos nos deslocar da Keeper até a Izay a pé, pois uma ficava a uns 500 metros da outra. Distância essa que mais parecia uns 5 km. Como eu sofri. Como estava frio. rs.

Chegamos e o lugar também nao estava bom. Mais cheio do que o anterior, mas mesmo assim beirando a monotonia. Nem parecia a ilha que vemos ferver no canal E! durante o verao europeu. Resolvemos ficar e tentar nos divertir assim mesmo. Uma mesa de sinuca nos distraiu. Quatro partidas jogadas, e eu levei um coro do Léo. Nao ganhei nenhuma. Acho que ainda estava abalado pelo frio... rs.

Já beirava as 4h quando resolvemos ir embora. Nao antes de parar em um cassino. Aqui tem diversos e, até entao, eu nunca tinha conhecido um na vida. Paramos no Cassino do Grand Hotel Ibiza. Suntuoso. Grande.

Acabei seduzido pela máquina de poquer e tentei a sorte com cinco euros. Nunca perdi dinheiro tao rápido na minha vida. O estilo de jogo nao era o que eu estou acostumado no Brasil (texas hold·em). Resultado: fiz escolhas erradas, trocas erradas, botoes errados e lá se foram os cinco euros. Conclusao: era realmente a hora de ir dormir.

Trânsito
Aqui nao tem transito. É tudo bem tranquilo. Mas nao posso deixar passar despercebido a educaçao do cidadao de Ibiza. Aqui nao se xinga, nao se buzina. É impressionante.

Além disso, como em outras partes da Europa (já posso falar de Porto e Madri), basta colocar o pé na faixa de pedestre de qualquer cruzamento (exceto os que tem farol) para que o trânsito pare para você atravessar. É realmente de impressionar qualquer cidadao de Sao Paulo, que pega cerca de três horas diárias, no mínimo, de ida e volta, só pra trabalhar.

Comércio
Agora um ponto negativo, na minha ótica. Grande parte do comércio fecha no período da tarde. Meu Deus. Eles param para almoçar, geralmente às 12h30, 13h, e só voltam a funcionar às 16h. Tem lugar que fica quatro horas fechado. Tipo, das 13h30 até as 17h30. Vai entender, né?

Beijos e abraçosssssssss

quinta-feira, 12 de março de 2009

Hasta la vista, Madri

A balada de terça-feira deixou "marcas". Exemplo claro disso é que acordamos nesta quarta com dor de cabeça e gosto de ¨cabo de guarda-chuva" na boca. Mas nao tem problema. Nada tira o nosso humor mesmo. E fomos para a rua mesmo assim.

O destino? Parque del Retiro novamente. Estivemos lá na segunda, mas a noite já dominava Madri e pouco pudemos aproveitar e ver. Como embarcamos nesta quarta à tarde para Ibiza, e, desta forma, o dia efetivo seria mais curto, decidimos dedicá-lo ao parque. E nao nos arrependemos.

O lugar é cheio de fontes, monumentos e verde (como tudo na capital espanhola). Mas o ar parece ser diferente. Jovens, velhos, meia idade, todos frequentam o parque. Ele estava lotado, apesar de ser um dia de trabalho normal para todos.

Os gramados ficam tomados pela "galera". Uns ficam lendo, outros namorando, outros fazendo pic-nic... o importante é curtir o parque e tudo o que ele oferece.

Depois de algumas horas de caminhada (ele realmente é grande. O maior que eu já vi), ficamos contagiados por todos e resolvemos descansar no gramado. Quarenta minutos deitados, "brisando", foram o suficiente. Hora de ir embora. Nao só do parque, mas também da bela Madri.

Uma parada no hostel para pegar as coisas, metro, aeroporto... Vôo tranquilo, graças a Deus, e pouco mais de 50 minutos depois estávamos em Ibiza, a ilha mágica. Desembarcamos a noite, por volta das 20h30. Pegamos um taxi até o hotel e a primeira surpresa.

Eu fiz as reservas pela internet e vi apenas cinco fotos do hotel. No site dizia que era apenas duas estrelas e tal... sendo assim, nao eserávamos grande coisa. E nem nos importávamos por isso, afinal, estamos fazendo um mochilao. O intuito é curtir, tanto que ficamos em hostel em Madri.

Pois bem. O hotel é show. Academia, piscina aquecida, jacuzzi, internet, praia "particular", cama de casal (minhas costas agradece). Tudo de bom. Jogamos nossa mala na cama e fomos dar um rolê. Sentir o ar da famosa ilha.

Jantamos e voltamos para o hotel. Perguntamos à moça da recepçao qual a balada boa do dia. Por ser inverno aqui (a média de temperatura está sendo 19 graus), alguns lugares estao fechados. Sendo assim, ela disse que nao teria nada de muito interessante nesta quarta. Apenas na quinta, sexta...

Eu e o Léo entáo apenas demos mais uma volta pelo centro pra conhecer e fomos descansar, afinal, a quinta-feira promete ser bem agitada...

Kebap
Tivemos que experimentar a tal iguaria citada. Na verdade, para entender melhor, trata-se do velho "churrasco grego" do centro de Sao Paulo e Santo André. Só muda a carne. O estilo de corte, o jeito que é feito, servido, e todo o resto é igual. Além da carne, é servido com um bom molho salsa, molho picante (eu dispensei), salada, milho, ketchup e maionese.

Abraçossssssssssssss

quarta-feira, 11 de março de 2009

Respirando Madri

Como acabamos perdendo a hora e, consequentemente, a balada de segunda-feira, acordamos na terça bem dispostos. E fomos logo para a rua respirar um pouco do ar madrileno. A primeira parada foi o lendário Estádio Santiago Bernabéu, do Real Madrid.

Logo que subimos as escadas da saída do metro, olhamos para o lado e lá estava ele. Imponente. Gigante. Assustador. Nos informamos na bilheteria e decidimos fazer a visita turística. por um acaso, bem parecida com a que fizemos no Porto, ao Estádio do Dragao.

Entramos e percorremos cada canto do Bernabéu. Sala de troféus, vestiários, banco de reservas, camarote, gramado, tribunas, sala de imprensa... absolutamente tudo.

Muitos brasileiros aparecem como ídolos do Real, casos de Ronaldo (um dia o Keirrison chega lá, né Du) e Roberto Carlos. A conclusao a que se chega após uma visita dessas, é simples: você sai de lá um pouco torcedor do Real Madrid. O Léo, inclusive, decorou a música de um dos vídeos do clube... rs.

Depois, andamos pela regiao e resolvemos comer algo. Aí nos deparamos com uma dificuldade: o que comer em Madri? Tentamos alguns pratos, mas os garçons fazem questao de serem grossos ou explicar de uma forma equivocada. Acabamos nos rendendo ao bom e velho misto quente (na Europa, sempre com pao de forma).

Com a barriga cheia, encaramos algumas estaçoes de metro até chegar ao Palácio Real. Pagamos oito euros para conhecer cerca de 20, das mais de 200 salas do local.

Infelizmente é proibido tirar fotos. Além dos lustres de cristais em todas as salas, das bandejas de prata e ouro, dos tapetes, dos espelhos enormes, vale destacar a sala de armas e a sala do trono. Como tem dinheiro investido dentro deste local. É impressionante.

Antes de entrarmos no Palácio, enquanto tirávamos fotos ao redor, conhecemos uma brasileira. Ela se chama Sandra. Estava sozinha e nos acompanhou nos outros passeios do dia, inclusive na balada noturna.

Mas voltando aos passeios... o turismo ao redor do Palácio Real é grande. Melhor para nós, que conseguimos, depois, visitar outros diversos lugares: Catedral de la Almudena, Jardines del Cabo Noval, Plaza de Oriente, Campo del Moro, Jardines del Palácio Real, Teatro Real, entre outros...

Todos os lugares tem particularidades interessantes. O verde predomina. Monumentos históricos e fontes também podem ser notados em praticamente todos os cantos da cidade.

Já eram quase 19h quando decidimos comer. A Sandra achou um bom lugar. Me rendi a ela e topei encarar o rango. Eu e o Léo fomos de risoto com frutos do mar. Estava delicioso, pena que a quantidade de comida no prato mal alimentava um passarinho.

De volta ao hostel, tomamos banho e fomos conhecer a "night madrilena". Como já era esperado, afinal, estávamos em uma capital, a noite de lá é muito boa. Após passarmos na porta de diversos bares dançantes, fomos abordados na rua por um promoter (que era brasileiro).

Ele nos ofereceu a entrada gratuita, com direito a três drinks cortesia e desconto em outros tantos que iriamos consumir. Topamos. E nao nos arreendemos. O nome do lugar era Bia Bar. Entramos por volta das 1h e o lugar começou mesmo ferver as 2h30. As cinco doses de uisque que eu e o Léo tomamos animou ainda mais a noite...

Chegamos no hostel exaustos. Dormimos já pensando em como seria o nosso último dia na cidade... mas esse é um papo para amanha...

Comida
Em madri, a dificuldade para comer foi notória. Tivemos que nos virar com lanches na maioria dos dias. Um deles Mc (nao tem o Big Tasty - sei lá como se escreve), outro Burguer King... e por aí vai.

Frio
O tempo melhorou bastante nesta terça e conseguimos fazer grande parte dos passeios apenas de camiseta. Porém, o frio havia judiado de nós na segunda. Tanto que o meu lábio superior está, até hoje, completamente cortado. Ninguém merece...

OBS:.
Hoje é niver da minha irma mais nova. Quero apenas deixar registrado aqui os meus parabéns. Bia, você sabe o quanto te amo. Mesmo longe essas semanas, carrego você sempre no pensamento. Fica com Deus.

Beijos e abraçosssssssssssss

terça-feira, 10 de março de 2009

Muito prazer, Madri

A chegada a Madri nao (desculpem, mas este teclado nao tem til) foi tao traumatica quanto a vez passada (quando fizemos escala para ir ao Porto). Após pouco mais de uma hora de vôo, chegamos ao Aeroporto de Baraja no meio da tarde de segunda-feira.

O bom e velho portunhol, que diria o Luxa, nos ajudou a chegar na conexao que o aeroporto tem com o Metro madrileno. Este, por sinal, é um monstro. Grande demais. Depois falo a respeito dele. Após pouco mais de 20 minutos de metro e outros 20 de caminhada, pois acabamos nos perdendo um pouco no centro da cidade, conseguimos achar o hostel.

O lugar é bom. Um quarto com quatro camas, banheiro, suave... o único empecilho é o Léo roncando, mas isso eu dou um jeito... rs.

Mal chegamos e resolvemos sair para conhecer a cidade. Neste primeiro dia, pegamos dois pontos turístico: a Plaza Mayor e o Parque del Retiro.

Contruída para impressionar, a Plaza Mayor consegue, e muito, o seu objetivo. Cercada de edifícios, em sua maioria usados pelo governo espanhol, o local atrai pessoas de diferentes culturas. Chegamos e após muitas fotos, entre elas algumas da estátua de Filipe III, resolvemos experimentar a cerveja de um dos restaurantes locais.

Após aturarmos o mau humor do garçon, bebemos tranquilamente. Enquanto isso, uma "banda" de flamenco buscava alguns trocados de mesa em mesa.

Na Plaza Mayor também havia uma exposiçao de vacas. Calma, gente. Nao eram pessoas de facil trato e sim vacas mesmo. Só que de cerâmica. Mal sabiamos que elas ainda iriam nos seguir. rs.

Deixamos a praça e fomos até o Parque del Retiro. O lugar é grande, cheio de monumentos, verde, área de esportes, entre outras coisas. O problema é que a noite já caia na capital espanhola e, por isso, tivemos alguma dificuldade em tirar fotos.

Voltamos ao hostel. Chegamos por volta das 21h. Resolvemos desconsar antes da primeira balada em Madri. Acontece que o cansaço do Porto ainda acusava em nossos corpos e acabamos perdendo a hora. E também a balada... rs.

Esta terça também foi bem movimentada, mas isso eu deixo para um próximo post, pois aqui no hostel o computer é compartilhado. E uma americana vai me bater se eu nao sair daqui. rs.

Metro
A parada impressiona. Sao, se eu nao me engano, 12 linhas e muitas, muitas estaçoes. Porém, o grande número de informaçao e as placas distribuidas pelos locais e ruas facilitam para os turistas, que é o nosso caso.

Utilizamos ele desde a nossa chegada e nao tivemos dificuldade. Compramos um bilhete (pagamos 12 euros) que vale por 3 dias (será o nosso período na cidade) e estamos nos virando bem.

Madrilenos (as)
O povo é estiloso. Isso nao tem como esconder. Mas meu Deus, como tem jovens com tendências homossexuais. Qualquer adolescente tem que ter uma parte do cabelo de cor diferente, ou um corte diferente de calça. Fora o jeito de falar.

Já as mulheres, em sua maioria bem bonitas, abusam do estilo. É sempre um shorts ou bermuda, com uma meia-calça fina, sempre preta, e um sapato baixo ou uma bota de cano baixo. Hoje, na balada, vamos desvendar mais desse povo.

Abraçossssssssss

segunda-feira, 9 de março de 2009

Adeus, Porto... Buenos Dias, Madri

Manhã de segunda-feira. Hora de partir do Porto. Não antes de agradecer o carinho de Tininha e Jorge (tios do Fer. Eles nos receberam em sua casa na noite deste domingo). Não posso deixar de agradecer também ao próprio Fer e Tia Cá. Pelos passeios, dicas, e etc. Nos vemos em Barcelona, dupla. Thi, muito obrigado pela companhia, risadas e loucuras. A saudade era imensa.

No momento estamos em uma espécie de Lan House no Aeroporto da cidade do Porto. Nosso vôo com destino a Madri sai daqui duas horas. Sim, após uma passagem um tanto quanto conturbada pela capital espanhola, na última sexta, estaremos de volta. Desta vez para conhecê-la e curtir bastante. Nos esperem, muchachos...

Ontem, nos "despedimos" da cidade portuguesa. Adoramos o estilo do Porto. Para encerrar, visitamos a Praia do Matosinho (meu Deus, comov enta nessa região. Mas lá vimos uma boa área de esportes, parques, além de um mar muito vistoso e água gelada), o Castelo do Queijo, e a Ribeira. Que lugar sensacional, diga-se de passagem.

Bebemos umas boas canecas de cerveja na orla da Ribeira. O rio separa as duas partes da cidade: de um lado o Porto, e do outro Gaia. A orla do Porto é cercada por casas de vinhos. Na verdade fábricas. Umas 20, no mínimo.

O lugar é tranquilo. Cheio de casas que vendem coisas típicas da região. Que diria o Léo, que comprou duas lembranças, mas após as cervejas citadas acima, esqueceu as mesmas no banco do bar... rs.

A vista é uma das mais lindas do Porto. O rio no fundo, cheio de barcos, pontes, construções antigas. O sol, no seu nascer e no seu "dormir", ajuda a transformar o cenário em uma coisa mais inesquecível ainda.

Depois, ainda fomos ao shopping comer e comprar algumas besteiras, tipo um pen drive para as nossas já diversas fotos. Temos mais de 700, somadas com os vídeos.

Depois, em Madri, coloco as fotos e vídeos desse dia. Agora não será possível, pois estamos em cima da hora. Na capital espanhola, nesta segunda, pretendemos visitar o Santiago Bernabeu, famoso estádio do Real Madrid, além de uns dois museus e uns parques.

Até mais tarde...

Abraçosssssssss

sábado, 7 de março de 2009

Conhecendo o Porto
























Mais um dia recheado no Porto. Cheio de passeios lokos, descobertas e visuais irados.

Porém, antes de contar o nosso dia de sábado, vale destacar alguns pontos na noite de sexta.

Baladinha no Porto, pós jantar com Tininha, Jorge (tios do Fer - vide foto) e Aurora (vó dele). Jantar bem bom. Eu fui no Bacalhau com Natas, enquanto o Léo apelou para a comida típica do Brasil: arroz, feijão preto, farofa, lombo, picanha, linguiça e frango. Meu Deus, como esse menino come. Depois eu conto do café da manhã desta sexta.

Após o jantar, hora de cair na noite. O show do Zion Train não rolou. Uma pena. Porém, nos viramos com um Pop Rock no bar dançante Maus Hábitos. Lugar, no mínimo, alternativo. Era uma casa e os cômodos dela eram partes do bar, como pista, fumódromo, chill out, entre outras.

Ficamos na boa combinação uísque e cerveja (Super Bock) até o cansaço da viagem bater forte. Resultado: cama, mas antes uma boa conversa no frio do Porto, com mais um drink dançante (vodka com flash power). Isso já no nosso lar.

A manhã deste sábado reservamos ao descanso. Pós-despertar, café da manhã (O Léo bateu o recorde do Ricardinho e comeu 6 pães), banho, e uma visita inusitada a uma loja de produtos exóticos. rs. Uma espécie de "Amsterdã em solo português". O Thiago se deliciou. Menino "gosta nada".

Depois, uma das surpresas mais agradáveis do dia. Fomos ver o Estádio do Dragão, do Porto, e o lugar estava aberto para visitação. E uma coisa melhor ainda. O fotógrafo do local (os visitantes não podem tirar fotos. A organização tira e vende por 5 euros cada) não foi. Sendo assim, nessa nossa visita foi liberado o uso da máquina.

Que lugar show de bola, literalmente. Estrutura, organização. Tudo fora de série. Vestiários impecáveis, sala de imprensa, gramado, tribuna, camarote. Tudo. Fora o acesso ao mesmo, que é feito por metrô e carro de uma maneira bem simples. Como diz o Thiago, vulgo Cabelinho, novo apelido dele, igual ao Palestra Itália. Rs.

Depois de mais de uma hora no local, fomos ao centro. Rua Santa Catarina é uma espécia de Oliveira Lima deles. Com suas devidas e enormes proporções. Tudo em arquitetura bem antiga. Típica do local mesmo. Fora o clima, que ajudou. Sol, mas vento bem gelado. Depois, uma ida até a Praça dos Aliados. No local fica a prefeitura e umas pombinhas agradáveis que eu tive o prazer de conhecer (vide video).

Visitamos também a Torre dos Clérigos, a Catedral da Sé, a Ponte don Luiz I, a Serra do Pilar e o Funicular (uma espécie de elevador). Abaixo e acima seguem algumas fotos e vídeos do dia.
Antes de voltarmos para casa, uma passada no restaurante O Charco para comer a famosa Francesinha. O prato é típico da região e, apesar de ser forte, temperado, me agradou. Entre os ingredientes, carne, queijo, ovo, pão, linguiça e um molho forte, que dizem ser o segredo do prato.

Vale destacar também que o Dinam melhorou na sua direção. Não sei se eu disse, mas alugamos um carro aqui e ele está nos guiando, dirigindo o Suzuli Swift. Ontem, porém, deixou o veículo morrer umas 28 vezes. Hoje, apenas uma.

Ahhhh, mãe. Fique sossegada. Já comprei cuecas. E a rinite atacou logo no primeiro dia. Apelei para a farmácia portuguesa e me dei bem. Uma cartela de remédio custou somente 1 euro. rs.

Sem Leash - Rica e Léo Tour - O novo cabelo do Thiago
http://www.youtube.com/watch?v=Bdb4HU8JzNc

Sem Leash - Rica e Léo Tour - Rica e as Pombas
http://www.youtube.com/watch?v=2Ch3zFHMsH4

Sem Leash - Rica e Léo Tour - Ponte Dom Luis I (Porto)
http://www.youtube.com/watch?v=Ta11FAU2LWA

Sem Leash - Rica e Léo Tour - O Funicular
http://www.youtube.com/watch?v=aaCD18JQlgQ

Sem Leash - Rica e Léo Tour - Torre dos Clérigos
http://www.youtube.com/watch?v=uwLoy1KG3f4

sexta-feira, 6 de março de 2009

O embarque, a chegada, o reencontro e quantos "problemas"








Sim, sim... chegamos na Europa. Mas, caramba, não pensei que seria tão doloroso e cansativo tal viagem.

Passamos pelo check-in sem problemas. Embarcamos bem. Só uma dor de cabeça na revista por causa de um tubo de desodorante, né Léo... rs.

Vôo São Paulo - Madri numa boa também, apesar de ter saído com 40 minutos de atraso. No mais, sem turbulências fortes ou sustos. Tirando o fato de um espanhol de uns 3 anos, no máximo, ter chorado por umas duas horas seguidas. Nem no colo da mãe ele sossegagava.

A coisa começou a complicar quando chegamos no Aeroporto de Barajas, em Madri. Nunca vi coisa igual até então. Enorme. Mais de 30 min só para chegar de um terminal de desembarque até o de embarque. O resultado disso, somado com o atraso inicial na saída de São Paulo, fez com que nós perdessemos o vôo conexão que nos levaria até o Porto.

Com um espanhol bem português, remarquei o vôo para às 11h40. O que perdemos saiu às 8h15. Aproveitamos o tempo livre para tomarmos a primeira cerveja em solo europeu. San Miguel era o nome. Forte, saborosa. Aprovamos. Depois de umas três, deu para começar a ver até graça no atraso. rs.

Enfim, embarcamos com destino ao Porto, nossa primeira parada oficial. O vôo foi bom até chegar ao aeroporto local. Nele, o piloto disse que não seria possível pousar, em virtude dos fortes ventos. Assim, nos mandaram para Vigo, Espanha. Lá foi difícil, mas ao menos o piloto conseguiu. Depois, uma espera de 15 minutos até o ônibus da empresa chegar e nos levar, pela estrada, cerca de 120 km, até o Porto.

Chegamos lá vivos, mas só o pó, umas 15h30 (horário português). O reencontro com o trio (Dinam, Thi e Carine) foi demais e inusitado. Na pista de ônibus, sem malas (elas foram extraviadas nas tantas mudanças de caminho).
Depois de muitos abraços e socos, rs. entramos no aeroporto, achamos nossas malas e viemos para a casa na Praia de Gaia, vizinha do Porto.

Casa humilde, mas dará um bom caldo. Vai segurar a bronca. Depois de uma passada rápida pelo centro da cidade, voltamos para a casa. Hoje é dia de jantar com a família do Fer. Reencontro. E depois um show de Reggae com Zion Train, pra espairecer. rs.

O Léo já está dormindo faz umas 2 horas. O Cabeça tinha toda a razão. E eu ainda defendi o meninão... que merda.
Thiago do meu lado, enchendo o saco. Várias risadas e lembranças. Dinam e Carine acabram de chegar. Cheirosos e cheios de malas. Querem "morar" conosco. Acho que vou recusar. rs.
Vou colocar umas fotos e vídeos do dia de hoje.
Sem Leash - Rica e Léo Tour - A cerveja San Miguel
Sem Leash - Rica e Léo Tour - O carrinho de bagagem de Baraja