sexta-feira, 27 de março de 2009

Tô voltando...

A música diz TUDO!!

Tô Voltando

Pode ir armando o coreto e preparando aquele feijão preto
Eu to voltando

Põe meia dúzia de Brahma pra gelar, muda a roupa de cama
Eu to voltando

Leva o chinelo pra sala de jantar...
Que é lá mesmo que a mala eu vou largar
Quero te abraçar, pode se perfumar porque eu to voltando

Dá uma geral, faz um bom defumador, enche a casa de flor
Que eu to voltando

Pega uma praia, aproveita, tá calor, vai pegando uma cor
Que eu to voltando

Faz um cabelo bonito pra eu notar que eu só quero mesmo é despentear
Quero te agarrar... pode se preparar porque eu to voltando

Põe pra tocar na vitrola aquele som, estréia uma camisola
Eu to voltando

Dá folga pra empregada, manda a criançada pra casa da avó
Que eu to voltando

Diz que eu só volto amanhã se alguém chamar
Telefone não deixa nem tocar...
Quero lá.. lá.. lá.. ia.....porque eu to voltando!

SAUDADE, familia! Mas tô de volta! Amo todos

Hora de dar tchau!

Parece que foi ontem que eu cheguei, a pé, no aeroporto do Porto, em Portugal, xingando tudo e todos pelos problemas de vôos, mas cheio de vontade de rever meus amigos e descobrir um pouco da Europa...

Parece que foi ontem que eu desliguei meu celular, mudei minha caixa postal, entrei pela sala de embarque internacional e deixei minha mãe, chorando copiosamente, meu pai e minha avó. Todos emocionados, o que acabou me emocionando também. Mas não tinha como voltar atrás... Porém, garanto uma coisa, mãe: aquela santinha que você me deu, toda amassada, mas com enorme amor, me acompanhou em cada role... e sempre me envolveu. Ela foi os seus olhos.

Parece que foi ontem que eu li o primeiro recado da minha irmã já comigo em solo europeu. Dizendo, pra variar, que me amava (também te amo) e que se emocionava com cada palavra minha lido por ela, mesmo com tamanha distância...

Parece que foi ontem que eu entrei no MSN a primeira vez e procurei pela minha outra irmã, só pra falar que eu estava bem e que amava demais minha família!

Bom, tudo o que envolve essa viagem dos sonhos, parece que foi ontem que começou. E não foi ontem. Pelo contrário. Esta quinta-feira, dia 26 de março, é o último dia europeu dessa viagem.

Acordamos mais cedo do que estávamos fazendo aqui em Amsterdã. Dia de check-out. Dia de aeroporto. Dois vôos. Pesado!! A volta é mais difícil. Sempre. Você não tem mais toda aquela alegria de chegar logo (apesar de eu querer voltar) e também você já sabe a árdua viagem que é. Na ida, tudo é festa. Curiosidade e etc...

Após o check-out, por volta das 11h, ficamos no bar do hostel tomando uma até às 12h. De lá, pegamos o trem e fomos para o aeroporto. Esse trem é igual aquele de Roma. Vai direto. Não pinga de estação em estação. Beeeeeeem mais suave.

Nosso vôo era tarde. 19h20. Mas já estávamos indo ao aeroporto por alguns motivos. Grana curta, duas malas cada um e não queriamos ficar carregando elas, e também em virtude do frio e chuva, o que nos impossibilitaria de dar um role, ao menos, diferente.

Chegamos cedo ao aero. Antes das 13h. Comemos. Resumindo: era 14h e não tínhamos mais nada pra fazer. Nem um coffe shop tem no aeroporto. HAHAHAHA! O jeito foi esperar. E como o tempo demora em não passar quando estamos apenas esperando.

Depois de vencida a batalha, embarcamos com destino a Madri. Íamos fazer conexão lá, já no dia 27, às 00h05, para seguir ao Brasil. Ahhh, Brasil. Que saudade! Tô chegando, gente!

Beijos e abraçosssssssssss

Compras até em Amsterdã

Acho que essas camas holandesas têm imãs. Mais uma vez não foi fácil pular da cama. Fizemos lá pelas 11h desta quarta-feira. Já tarde para nosso último dia de ações efetivas na Europa. Cheguei para o Léo: "Qual a boa?" Resposta seca e interessante. "Vamos para as compras".

Acontece que eu e o Léo estamos meio que apertados de grana desde Londres. Tipo, dinheiro em espécie temos pouco. No entanto, o cartão de crédito continua a dar alegrias. Só alegrias. E foi ele, mais uma vez, que entrou em ação. Nem quero ver essa fatura quando chegar no Brasil.... rs.

Primeiro, paramos em uma ótica. Vendia Oakley. Aí já viu, né? Ficamos horas lá dentro. O clima seguia frio e com chuva. Então não nos importávamos de perder horas e horas no aquecedor... rs. Escolhemos os modelos, pagamos e saímos fora.

Antes do almoço, uma parada para comprar lembranças. Lá se vão mais horas e horas. Amsterdã é complicado. Muita coisa interessante pra se levar. Ainda mais de presente. Quem conhece os meus amigos, sabe bem do que eu estou falando.... rs.

Pois bem. Compras finalizadas. Paramos no hostel. Arrumamos as malas. Saímos, comemos, eu comprei um CD e fomos passear. Conhecemos o lado sul da cidade. Praças, ruas, muitas vielas. O clima, apesar de frio, é bastante agradável. Digo o clima em si da cidade. O que você consegue abstrair dela. E não o clima normal.

Voltamos ao hostel depois de algum tempo. Hora do happy hour. Esse me derrubou bonito. Deitei 20h e não consegui mais levantar da cama. Tinha que ligar pra casa, e nem sequer abri o olho. Acordei já era quinta-feira, hora de partir da cidade e, conseqüentemente, da Europa. Mas isso é papo para o próximo post.

Amsterdã e os seus museus...

Foi difícil pular da cama nesta terça-feira. Bastante difícil. Minha noite terminou às 6h. Meu Deus. Como a noite é boa em Amsterdã. rs. O Léo foi dormir antes. Dor nas pernas. Cansado do avião. Realmente chega uma hora que o corpo começa a dar sinais de que necessita de uma pausa. Calmmmmmmmmaaaaa, tá no fim. :-(

Confesso que levantei apenas após às 12h. Ou seja, tomei banho, comi uma besteira no hostel e ja saí correndo para a rua. Aqui na Holanda estamos pegando nossos primeiros dias feios na trip européia. Apesar do frio parisiense e romano, o céu lá estava SEMPRE claro. Azul. Sem nuvens. Em Amsterdã, está chovendo. Frio. Vento.

Como a proposta é curtir, e estamos no centro, decidimos não fazer aqueles roles longos. Aqueles passeios que tomam o dia inteiro. Vamos devagar. É a última parada. Vamos dosar mais. Nada de ir com sede ao pote. Desta forma, nossa terça-feira começou apenas com uma ida a praça central da cidade. Fotos, fotos, monumentos e decidimos visitar o museu do sexo.

Muito, mas muito bom e interessante. Os caras veêm erotismo em tudo. E exploram isso. Fora a parte histórica que eles colocaram. Fotos de como surgiu tudo. Tem até foto de sexo explícito. Tipo, gordinha com gordinho e por aí vai. Sensacional. Vale a visita e os sete euros investidos.

De lá, uma pausa pro rango e hora de ver o outro lado da cidade: o museu da cannabis. Outra coisa "legal" e por que não dizer, interessante. Curti. Achei legal a cidade abraçar esses dois véstices turísticos e explorar. Vai bem mais além do que o ar de cidade pequena e aconchegante.

Depois fomos para o hotel. Tomamos um banho. Descemos. Hora do happy hour do pico. Que coisa demais!!! O próprio hostel abre essa idéia de se beber. Tipo: "eu tenho o turista. Porque vou deixar ele sair e dar dinheiro para os outros? Que dê para mim". E funciona. Sempre com bastante gente. Mesa de sinuca. Xadrez. Bom, o xadrez.

Eu e o Léo já tínhamos bebido poucas e boas. Estávamos daquele jeito legal quando um olhou para o outro: "sabe jogar?", com a cabeça apontando o tabuleiro do xadrez. A resposta foi a mesma. "Sei jogar, mas não sou craque". Pois bem. Era o que precisávamos. Juntamos a vontade e fomos experimentar a jogatina. Até então, o xadrez estava abandonado no canto da sala. Eu disse até então.

Eu e o Léo ajeitávamos as pedras e já surgia próximos. Quando começamos o jogo, uma multidão ao redor. Virou decisão de Série A. Tipo, eu e o Léo ficamos tensos. O que era brincadeira para nós, virou coisa séria. Do tipo: "não podemos erra". "Não vamos passar vergonha". rs.

Modéstia à parte, mandamos beeeeem. Ficamos umas duas horas jogando, no ritmo tenso, pegado, forte... até eu sair como vencedor. O Léo estava quase mijando na calça também. Abandonamos o xadrez, bebemos mais umas e fomos dormir. Dessa vez, cedo. Umas 2h. Amanhã, quarta-feira, seria nosso último dia de festa na Europa.

Beijos e abraçossssssssssssss

terça-feira, 24 de março de 2009

Amsterdã, a terra de ninguém

Pulamos da cama cedo nesta segunda-feira. Antes das 7h. Com as malas prontas, foi só se trocar e seguir para o aeroporto. Diferente das outras ocasiões, em Londres sairíamos da cidade por um aeroporto diferente daquele que entramos. No caso, Luthon para a entrada, e Heathrow para a saída. Ou seja: teríamos que conhecer um caminho novo, ou rota, e etc...

Beleza. Deu tudo certo. Porém, chegamos ao aeroporto meio que em cima da hora (vôo marcado para as 10h40, chegamos umas 9h30). E o check-in da companhia aérea inglesa era completamente diferente daqueles que vinham sendo feitos conosco. Nesse, você, antes, tinha que passar por um terminal. Depois pela fila das bagagens e, por último, pela revista e tal.

Pra variar, atraso, pequeno, no vôo. Embarcamos e chegamos rápido a Amsterdã. Essa parte da viagem será menos cansativa. É a ultima parada. A cidade é pequena. Conhecida, popularmente, pela indústria do sexo e da cannabis (marijuana). Explico!

Aqui, como a maioria das pessoas sabem, maconha, haxixi, skunk, não são drogas proibidas. O consumo é liberado e a cidade abraça isso e usa como fonte de turismo. E das fortes. O consumo só pode ser feito dentro de coffe shops. Sem a venda de bebida alcóolica. E somente dentro daquele ambiente. Isso atrai pessoas do mundo todo, de idades diversas.

Ou seja, a cidade tem coffe shops para todos os lados. E lojas que vendem camisas, chaveiros, souveniers com tal marca. Com a tal da "legalização". A parte do sexo também. O tradicional bairro da luz vermelha. Casas e mais casas que comercializam revistas e filmes do tema. O bairro é tomado disso, além de "casas noturnas" especiais. E individuais.

Bom, mas chega de cultura inútil. Chegamos na cidade e logo pegamos um trem, que nos deixou na estação central. Ela fica na rua de cima do hostel. Isso significa uma coisa muito boa. Estamos no centro. As ruas são, em sua maioria, separadas por canais. Ou então por vielas, das estreitas. Mas tudo bem bonito. Um ar bem sereno.

O hostel é bem legal. Um bar na frente, como se fosse a recepção. Em uma rua movimentada durante todo o dia. Quartos e casa com acesso feito por cartão magnético. Cama legal. Tem locker. Internet. Um conforto show. Valeu bem a pena.

Chegamos. Deixamos as malas no quarto e fomos conhecer a cidade. Sem rumo mesmo, já que teríamos outros dois dias para isso. Andamos pelas ruas do centro, comemos. Voltamos para o hostel umas 19h. Dormimos. Acordamos às 00h. Fomos para o bar do hostel e curtimos a noite por la mesmo. Sem crise. Cervejinha e música. Toca som brasileiro de vez em quando.

Amanha vamos conhecer mais picos legais.
Beijos e abracossssssss

segunda-feira, 23 de março de 2009

London, I'll be back

No domingo, acordei disposto. No entanto, se engana quem pensou que a danada da indisposicao estomacal me deixou. Mal abri os olhos e ja fui ao banheiro. Era a primeira parada de muitas que o dia me reservava. Tem coisas que so os franceses fazem por voce.... rs.

Banho quente, e rua. Tinhamos so esse dia de turismo pelas ruas de Londres. Tinhamos que fazer ele durar, no minimo, 48 horas. Se eh que nossas pernas aguentam isso. Elas nao andam aguentando nem mais dois lances de escadas.

A primeira parada foi o tradicional Big Ben. A regiao que o cerca eh bem legal. Valoriza ainda mais o visual, as fotos, o turismo local. Depois, na sequencia, seguindo o roteiro do sempre amigo Barraka, parada no London Eye. A famosa roda gigante eh mesmo de arrepiar. No entanto, meu estomago voltou a brigar comigo. Ou seja, mais um pit stop. rs.

Ainda era cedo, por volta das 11h. Esticamos, entao, ate o Queens Park e, posteriormente, fomos ao Palacio Buckingham. Chegamos meia hora atrasados e nao conseguimos pegar a troca de guarda. Um azar. No entanto, conseguimos ver a rotina deles. E nao eh das mais agradaveis. Nao sao famosos e convivem com os flashs diarios de curiosos.

Isso sem contar aquele marcha de um lado pro outro. Tudo sincronizado. O Leo ficou com vontade ate de imitar. Por falar nisso, ele deu a ideia de, com aquela cara de sueco que ele tem, agachar em frente ao palacio e gritar "bomb". Achei interessante, mas desistimos apos olharmos o tamanho dos rifles utilizados pela guarda local.

Depois, uma esticada em ruas famosas, podemos assim definir. Fomos na regiao da Piccadilly Circus. Muitas, muitas lojas. A Lilly Whites, de esporte, eh de deixar qualquer um com os queixos no chao. Quanta promocao. Quanta coisa boa. Nao gosto nem de lembrar. Tive ate que comprar outra mala (a anterior havia sido adquirida pelo Leo). Agora estamos com 4 malas. rs.

Leicester Square, Trafalgar Square, Oxford Street, Regente Street... Essa hora ja caia a tarde. E estavamos com N sacolas nos bracos. Decidimos entao retornar ao hostel. Eu ja havia ido mais uma vez ao banheiro, so pra ressaltar.

Chegamos no hostel, deixamos nossas compras e fomos almocar. Lanchar, na verdade, ne? Ja eram 18h. Comemos em um restaurante "gringo". Nao lembro a origem. Comida apimentada demais. Eu manerei em virtude da barriga, mas mesmo assim foi fogo.

Pra completar, o dono gostou de nos. Ele sabia pronunciar tres palavras em portugues e nao nos deixava em paz com elas. Era toda hora, quando passava pela nossa mesa: " Pinto", "veado" e "buceta". Um papo de louco. Em ingles, ele ficava me perguntando coisas do tipo. "Do you like veado ou girl?" Um louco. Pulei fora. Vai saber o gosto do cara.

O Leo ainda queria achar a loja da Oakley. Entao fomos ate Convert Garden. A regiao eh show no comercio. Achamos, mas a loja estava fechada. Ficamos pela praca entao. Vendo tudo. Brisando. Conhecemos o trabalho de um musico local. Nome dele? Luca. O cara eh muito bom. Som muito de qualidade. Curtimos. Pedrao, voce ia curtir tambem, man. Ate porque nao tem como lembrar de Londres, da musica local, e nao relacionar voce. O meu mentor musical. rs.

De volta ao hotel, banho, um pouco de net, e arrumar as malas. Fui mais duas vezes ao banheiro. Uma antes e uma depois das malas. No quarto, alem de dois irlandeses, dois brasileiros. Um de Sampa mesmo e outro de Maua. Os caras gente fina. Ficamos trocando ideia e arrumando as malas ate umas 2h. Depois, hora de dormis. Nosso voo era muito cedo nesta segunda.

Amsterdam e toda a sua loucura nos esperava... Ate la!

Particularidades
Londres eh marcante tambem por ser uma cidade, na minha otica, excentrica. Cheia de, digamos, particularidades. Por exemplo. Conhecemos metros em outras cinco cidades europeias (exceto Ibiza). Em nenhuma deles voce tem que passar pela catraca, usando o bilhete, ao sair. Em Londres, tem.

Outra coisa. Eh normal na cidade um metro da mesma linha ter dois destinos diferente, mas mesmo sentido. Ou seja, eh sempre bom voce olhar o nome do metro, como se fosse um bus, antes de embarcar. Pegamos o jeito com o tempo.

Outra parada que vale destaque eh a mao contraria no transito. Isso arrancou boas risadas de nos, mas se nao tomassemos cuidado, poderia dar merda. Acidentes, por exemplo. Uma hora, quase aconteceu. Saimos do metro e pela primeira vez estavamos em Londres. Pisamos em terra firme. OLhamos tudo ao redor, como turistas. E fomos atravessar a rua.

Leo na frente. Ele da o primeiro passo e vem um carro, teoricamente na contra-mao (se levarmos em conta o sistema de transito brasileiro). Nisso ele olha pra dentro do carro pra xingar e nao tem ninguem do lado esquerdo. Ele me olha e lanca: "Rica, ninguem dirige os carros". Rimos e depois percebemos que o motorista ficava do lado direito. HAHAHAHA!

Beijos e amanha tem mais!

domingo, 22 de março de 2009

Nice to meet you, London

E o fim de semana chegou. Acordamos neste sabado, apos mais uma noite naquelas camas pessimas, arrumamos as coisas e partimos para o aeroporto de Paris. Afinal, era um pouco longe de onde estavamos a parada. Nosso destino era Londres. A capital da musica, se eh que podemos chama-la assim.

A viagem foi tranquila. A unica coisa "boa" pra destacar eh a francesa que sentou atras de nos. Com certeza era a primeira vez dela em um aviao. Eu e o Leo estavamos pegando o nosso oitavo voo em menos de 20 dias. Sem paciencia nenhuma. O aviao subiu. A luz que indica a obrigatoriedade do cinto se apagou. Logo, voce tem mais liberdade dentro da aeronave. Pode andar, comer, fechar a janela, deitar o banco...

Pois bem. O Leo, cansado, deitou o banco. A mina, que estava sentada SOZINHA na fileira com tres poltronas, reclamou. O Leo olhou pra mim e, como de praxe, disse: "Resolve, Rica". A francesinha estava emputecida pelo fato do Leo estar com o banco deitado. Ela apontava pro banco, pras pernas dela e falava um monte. Eu, em ingles, tentei explicar que aquilo era permitido. Nao adiantou. Ela xingou horrores. Era ela de um lado falando em frances, eu tentando explicar em ingles e o Leo retrucando em portugues. HAHAHAHA! Uma salada mista.

Alguem ja imaginou a confusao que deu, ne? Resumindo: eu coloquei o oculos de sol, deitei a minha poltrona e tentei dormir. O Leo, idem. Restou para a "maluca" mudar de lugar. Isso mesmo, ela mudou de lugar.

Chegamos em Londres. Descemos no Aeroporto de Luthon. Eh um pouco afastado do centro e, confesso, que senti pela primeira vez dificuldade ao analisar o mapa de metros de uma cidade. Nem Madri, Barcelona e Paris me fizeram suar frio. Londres o fez. Achei um pouco confuso. Mas conseguimos pegar o caminho "de casa".

Eu e o Leo temos um grande parceiro em Santo Andre, o Barraka, que morou quase dois anos em Londres. Antes de partimos para a aventura europeia, ele passou em minha casa e me deu um mapa do metro local com 12 pontos da cidade circulados e um papel com as legendas. Eram pontos turisticos. Apenas um deles nao, que era o nosso hostel. Logo, esse seria o primeiro ponto explorado.

Acontece que o Barraka, sei la porque, riscou um ponto errado no mapa. Justamente o do hostel. E so percebemos isso quando descemos na estacao indicada por ele. Pois bem, estamos em Great Portland Street. Onde fica o hostel? OK, Leo. Eu vou na banca perguntar. Tentei, tentei, tentei e nada.

Parecia cena de filme. Sai da banca, peguei dinheiro (no aeroporto trocamos euros por pounds, a moeda daqui), voltei, comprei um mapa detalhado da regiao (ideia, muito boa, sugerida pelo Leo). Nada da rua do hostel.

O desespero comecou a bater quando resolvi seguir indicacoes do proprio hostel e vi que ele ficava perto da West Brompton Station. Ou seja, estavamos longe cerca de umas 10 estacoes. Valeu, Barraka. HAHAHAHA!!

Conseguimos nos achar e chegamos ao local. Ao menos isso o Barraka mandou bem. Que hostel sensacional. Que estrutura! Aqui tem computador, cozinha, sala de estudo, sala de TV, recepcao, banheiros no melhor estilo alojamento, com agua quente. Quartos decentes, com lockers (armarios com cadeado). Camas boas, com colchoes e estrados bons. Adoramos.

Isso ja era umas 18h. Nos instalamos. Tomamos um banho muito demorado e bom e fomos descansar. E explico o por que. Acontece que desde sexta eu estou, digamos, debilitado. Algo que eu comi em Paris nao me caiu muito bem. Isso mesmo, gente. Tenho ido no banheiro cerca de umas CINCO vezes ao dia. E nesse sabado nao foi diferente.. Logo, isso nos impossibilitou de fazer algo a noite.

Fomos ao mercado (a regiao do hostel eh bem rica, com mercados, restaurantes e uma vida noturna agitada), comprei uma salada de fruta e uma salada de alface. Essa foi a minha janta. Que beleza! Quem diria! E fomos pra cama. A parada por aqui sera curta. Teremos so o domingo para conhecer as coisas, ja que na segunda partimos para a terra dos doidos: Amsterdam!

Beijos e abracossssssssssssssssssssss

sábado, 21 de março de 2009

Quanto charme, Paris

Acordamos com as costas destruida. Literalmente. A cama afundava no meio. Isso, com o passar das horas de sono, fazia seu corpo acostumar com uma postura completamente errada. Alem disso, o estrado era de ferro, ou seja, envergava com o nosso peso (que nao eh pouco... rs.). Imaginem como eu, com dores na lombar, e o Leo, que eu ja disse anteriormente dos problemas que teve de coluna, acordamos.

Ainda pra completar, fui ao banheiro escovar os dentes e bati com o joelho direito em uma mureta. Cortou e inchou. A parada foi feia. Doi so de caminhar. Mas nao tem galho, afinal, estavamos em Paris. Mesmo com todos empecilhos, saimos para a rua as 9h30 desta sexta-feira. Nosso roteiro era grande. E com um desafio extra: queriamos faze-lo todo a pe, para poder conhecer cada esquina da cidade charmosa.

A primeira parada foi a Torre Eiffel. Demais. Sem palavras. Uma estrutura enorme de metal. A vista la de cima tambem eh de arrepiar. Tiramos varias fotos e seguimos "viagem". Descemos e passamos pelo Parc du Champ de Mars, depois pela Ecole Militaire, Hotel des Invalides (o topo dele eh todo em ouro, ou pelo menos parece ser. Sensacional), Musee de I'Armee e seguimos para a famosa avenida Champs Elysees.

Aqui eh um capitulo a parte. Quantas lojas. Quantas grifes. Das mais variadas. Das mais acessiveis. Ou nao. Uma Louis Vuitton toma uma esquina. Na outra, uma Mont Blanc. Uma Quiksilver, Hugo Boss, Levis, Peugeot, Nike, Adidas... Tudo o que voce pode imaginar. Eu e o Leo ficamos fascinados.

Assim, subimos a Champs Elysees pela calcada da esquerda, paramos no Arc de Triomphe (Arco do Triunfo) e descemos ela ate o Musee du Louvre pela da direita. Assim pudemos ver TUDO. Ate nos arriscamos nas compras. rs.

Mas vamos falar do Arco do Triunfo. O lugar eh historico e, claro, chama bastante a atencao. A visao da avenida que se tem de cima dele eh coisa de louco. Alem disso, a area eh usada sempre para homenagens e lembrancas da Revolucao Francesa (1789 - 1799). LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE.

O Musee du Louvre tambem eh fascinante. O mais legal de visitar todos esses lugares eh voce poder sentir e ver de perto coisas antes so imaginadas. Coisas que voce ouvia e aprendia com o seu professor da epoca de cursinho, colegio, ginasio. Estar frente-a-frente com a Monalisa, por exemplo, eh algo surreal. Demais. Inesquecivel.

Apos deixarmos o museu, passamos pela Ste-Chapelle e paramos em Notre Dame. A catedral estava aberta. E o que eh melhor. Estava sendo rezada uma missa no local. Entramos. Mal pisamos no recinto, o seguranca, assim como ja havia acontecido no Vaticano, chamou a atencao do Leo. O Motivo? O bone. Nao pode.

Exploramos todos os cantos, assitimos um pouco da missa e fomos embora. Antes de irmos ao hostel, uma pausa no Pantheon, local onde as maiores personalidades da Franca estao sepultadas. Ahhh, tambem paramos em uma loja e fizemos mais compras. rs.

Como eu disse acima, no comeco do post, tudo isso foi feito a pe. Nao pegamos nenhum onibus ou metro. estavamos exaustos. Quase 10 horas na rua. Decidimos voltar ao hostel. Ai sim de metro. Chegamos, banho, comida, sono... O chamado sono dos justos. Afinal, No sabado era dia de viagem. Mais um dia imprevisivel pela frente. Destino? Londres.

Charme
Ficou mais do que evidente como Paris tem um ar "diferente". O povo, apesar de historicamente nao ser muito simpatizante de brasileiros, tem seu charme. Eh na maneira de se vestir, na maneira de andar. Isso vale tanto para os homens, como para as mulheres.

Valeu a pena conhecer tal cultura. Tirando a parte do "nao gostarem de banho"... rs.

Paris e os problemas

(esse teclado ingles eh o pior de todos ate agora. Nao tem nada: til, acento, cedilha. Desculpem).

Deixar Roma foi complicado. Querendo ou nao, a cidade ganhou um carinho e um respeito enorme da minha pessoa. Do Leo tambem. Mas a aventura tinha que seguir. Entao, partimos para Paris nesta quinta-feira. Nosso voo deixaria o aeroporto de Roma as 13h45. Eu disse deixaria. Isso por que um atraso, sem justificativa da empresa (Vueling), nos "prendeu" por mais uma hora na cidade.

Conseguimos embarcar. Chegamos em Paris por volta das 16h30. Eu e o Leo ja lamentavamos o dia praticamente perdido. Mal sabiamos que os problemas so haviam comecado. Chegamos ao Aeroporto Charles de Gaulle. Enorme, por sinal. Pegamos um metro interno ate o terminal de desembarque. La, conseguimos um metro para entrar na cidade. O problema eh que o hostel escolhido por nos (indicacao de um amigo da Mari. Matarei ele, com certeza, ao chegar ao Brasil), ficava muito, mas muito longe do centro.

Resumindo: levamos, sem brincadeira, cerca de duas horas ate conseguir chegar nele. Foram tres metros (um direto ate o centro, e dois normais - linha 5 e 8). A coisa boa do hostel, de nome 3 Ducks, era o bar. Isso mesmo. Eles tinham um bar dentro do local. Servia de tudo. Ao menos nos distraimos nele.

Depois de desfazer a mala, hora do banho. Acho que o fato dos franceses nao gostarem de tomar banho sensibilizou o dono do estabelecimento. O chuveiro era com temporizador. Manja? Igual aqueles de torneira de shopping. Voce aperta e ele fica um tempo ligado. Imaginem um chuveiro assim.

Eu tinha que segurar o temporizador com uma mao, me esfregar com a outra e mudar rapidinho de mao, pra nao desligar, pois a agua ficava mais fria quando isso acontecia. E por ai vai o processo. Um saco. O Leo apanhou pacas do mecanismo tambem.

Bom, tomamos banho e comemos... estavamos bebendo no hostel quando conhecemos um portugues. Gente fina. Ele nos indicou umas baladas. Fomos conferir. O frio que fazia nessa noite era algo que doia nos ossos. Foi a nossa temperatura mais baixa na Europa ate entao. Meu Deus.

Duas horas depois voltamos pra descansar. E quem disse que iamos conseguir. A cama era horrivel. Pessima mesmo. Mas isso eu conto no proximo post, quando for pra falar de sexta...

Beijos e abracossssssssssssss

Obrigado
Queria agradecer as pessoas que tem entrado aqui e deixado dicas e comentarios.
Valeu, Madrinha, Denise, Thiago (Cabelinho) e outros. Beijo no coracao!

quarta-feira, 18 de março de 2009

Descobrindo Roma

A cama do hostel nao é das melhores. Ela afunda no meio. Mas nada que tire nossa empolgaçao. Acordamos, banho, e rua. No roteiro, nada mais, nada menos, que Coliseu e Vaticano. Maravilha.

Fizemos um mini-desenho da cidade para facilitar. Resolvemos fazer tudo, inclusive o trajeto Hostel - Coliseu - Vaticano, a pé. E nao nos arrependemos. Afinal, a cada esquina virada descobriamos algo novo, que nao sabiamos da existencia, mas que pela sua imponencia chamava, de alguma forma, a nossa atençao.

Começamos pela Colonna Traiana. Depois, passamos pelo Mercati Traianei. Foro Traiano, di Ausgusto, Di Cesare e di Nerva também foram vistos por nos. O Coliseu estava proximo. Antes, exploramos o Monumento a Vittorio Emanuelle II e o Campidoglio. Impossivel nao lembrar da época de escola quando vemos tantos monumentos. A arquitetura, o ar, o desenho... tudo é show!

Viramos uma esquina e la estava ele, ainda longe, é verdade, mas grande. Impressiona. O Coliseu é algo de sensacional. So vendo ele frente-a-frente para descrever a mistura de sentimentos. O Léo até ousou: "tirando praias, é a cena mais linda de nossa viajem até agora", disse ele.

Pagamos nove euros e fomos conhecer parte da historia mundial pelo lado de dentro. E impressiona da mesma forma. Como podem ter construido algo com tamanha magnitude ha tanto tempo? Depois, ainda passamos pelo Arco di Tito, Arco di Constantino e Circo Massimo até resolvermos pegar o caminho rumo ao Vaticano.

Foi uma bela caminhada, mas o cenario ajudou. Fomos beirando o Fiume Tevero. Rio lindo, lindo, lindo. O cenario de fim de inverno, com as arvores secas, ainda ajudou. Passamos diversas pontes até chegar ao Castel Sant Angelo. De la até o Vaticano foi um pulo. A fome apertava, mas estavamos firmes na missao de achar o Papa... rs.

E, assim como o Coliseu, so de avistar a Basilica de longe ja arrepia. Que ar puro tem essa regiao. Ficamos leves ao entrar na praça principal. Depois, tiramos varias fotos e entramos na Basilica de San Pietro. Divino. Nao tenho palavras pra descrever. Numa boa. Nao mesmo. O teto, as esculturas, tudoooo muito belo.

Andamos até o Museu do Vaticano, e voltamos por tras de tudo. Resolvemos pegar um trem até o centro. Foi nossa primeira conduçao em solo romano. Como eu disse antes, estamos adeptos ao bom e velho caminhar. rs.

Como ainda nao tinhamos ido as compras em Roma, achamos que o momento era o apropriado. E fomos. Andamos bastante no centro ate achar uma loja boa. E nos esbaldamos. Depois, o Léo ainda parou em outra loja. Sabe o que é: os meninos compraram poucas coisas até agora que precisam de uma mala extra. E o Léo providenciou.

De volta ao hostel, descanso de umas duas horas. Depois, rua novamente. Primeiro, internet, e, posteriormente, o Léo vai escolher uma cantina para jantarmos. Por sinal, ja é a hora! Amanha, Paris nos espera. Valeu, Roma!

Beijos e abraçossssssssssssssssssss